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Recovery of Bradyrhizobium cells and effects on the physiological quality of soybean seeds sown in dry soil

Resumo:

Em alguns casos os agricultores semeiam a soja (Glycine max (L.) Merrill) no solo seco, na espera de ocorrência de chuvas no curto prazo. Entretanto, a previsão pode não se confirmar, fazendo com que as sementes inoculadas permaneçam no solo seco indefinidamente. Avaliou-se a sobrevivência de Bradyrhizobium e o efeito sobre a qualidade fisiológica de sementes de soja inoculadas e semeadas em solo seco. No primeiro experimento, a irrigação foi aplicada com 2 h, 1, 4, 11, 18 ou 21 dias após a semeadura; no segundo experimento, a semeadura ocorreu 2 h, 1, 5, 12, 14 ou 20 dias antes da irrigação. Cada tempo representou um tratamento em delineamento inteiramente casualizado. A recuperação de Bradyrhizobium caiu de ~8-9 × 104 unidades formadoras de colônias por semente logo após a inoculação para -60% 2 h após a semeadura em solo seco, e tendeu a zero com o tempo, em ambos experimentos. Apesar de não afetar a germinação (59% e 81% nos no primeiro e no segundo experimento, respectivamente), a exposição ao solo seco diminuiu o índice de velocidade de emergência de 19,5 (2 h) para 12,0 (21 dias) no primeiro e de 37,8 (2 h) para 13,8 (21 dias) no segundo. No primeiro experimento, o número de plântulas anormais aumentou de 7% (2 h) para 24% (21 dias); no segundo, os cotilédones apresentaram trincas, que aumentaram de 1% (2 h) para ~ 50% (≥ 5 dias). A semeadura em solo seco prejudica não apenas o Bradyrhizobium inoculado, mas também a qualidade fisiológica das sementes de soja.

Termos para indexação:
seca; índice de velocidade de emergência; qualidade; inoculação; fisiológica de sementes

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