Resumo:
A produção de sementes de alta qualidade está atrelada a um bom sistema de controle de qualidade. Nesse sistema, o teste de tetrazólio é um dos testes que se destaca para a avaliação da qualidade fisiológica das sementes, não apenas por sua relativa rapidez, mas também pela quantidade de informações que o teste pode apresentar, por meio dos índices de viabilidade e de vigor, além de propiciar o diagnóstico dos possíveis problemas de qualidade das sementes, como os danos mecânicos, danos causados por insetos e os de intempéries em pré-colheita e de deterioração durante a armazenagem. O desenvolvimento do teste teve seus primórdios no final do século 19, com grande evolução em seus conceitos e métodos no século 20. Para tanto, houve a dedicação de dezenas de profissionais em diversos países, como Alemanha, Japão, Rússia, Sérvia (antiga Iugoslávia), Estados Unidos, Argentina e Brasil. O teste mede, indiretamente, os processos de respiração que ocorrem nas mitocôndrias das células componentes dos tecidos das sementes. A reação de redução da solução do sal de tetrazólio sob a ação das enzimas desidrogenases resulta no trifenilformazan, que apresenta a coloração vermelho carmin e, por meio da interpretação dos padrões de coloração, são identificados os índices de viabilidade, de vigor e dos principais problemas que podem afetar a qualidade das sementes.
Termos para indexação:
viabilidade; vigor; diagnóstico da qualidade; histórico do teste
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