A velocidade de deterioração de sementes oleaginosas depende das condições do ambiente de armazenamento e das particularidades da espécie, que incluem a composição química dessas sementes. Neste trabalho, foram investigadas as alterações na qualidade de sementes de girassol armazenadas em diferentes tipos de embalagens e ambientes. As embalagens foram papel Kraft multifoliado e embalagem plástica (com e sem vácuo) sob condições de câmara fria e armazém convencional. A qualidade das sementes foi avaliada pelos testes de: germinação e envelhecimento acelerado; além de alterações no teor de óleo, perfil de ácidos graxos e sistemas isoenzimáticos. O armazenamento em câmara fria foi mais eficiente na conservação da qualidade das sementes de girassol e, nesse ambiente, a embalagem de papel foi mais adequada. Entretanto, em armazém convencional a embalagem plástica, fechada a vácuo, propiciou melhor manutenção da qualidade fisiológica. Alterações na qualidade fisiológica de sementes girassol foram detectadas pelos sistemas enzimáticos: álcool desidrogenase e superóxido dismutase. O teor de óleo nas sementes decresce ao longo do tempo, independente da condição de armazenamento. Os ácidos linoleico e oleico perfizeram 80% do total dos ácidos graxos verificados. Não houve diferenças significativas no perfil dos ácidos graxos no óleo de girassol nas diferentes condições de armazenamento.
Helianthus annuus; semente oleaginosa; composição química; conservação