Resumo:
A deterioração de sementes é um processo contínuo e irreversível, atuando em estruturas e moléculas constituintes celulares e ocasionando a perda da qualidade fisiológica das sementes. Objetivou-se com este trabalho avaliar as alterações causadas pela deterioração artificial de sementes de trigo na germinação e desempenho de plântulas. Foram utilizadas sementes da cultivar TBIO Toruk, submetidas a diferentes tempos de envelhecimento artificial (2, 3, 4, 5, 6 e 7 dias). Após a obtenção dos lotes envelhecidos, juntamente com o lote original, foram conduzidos em laboratório os testes de germinação e desempenho de plântulas (comprimento total e massa seca total de plântulas e massa seca remanescente em endosperma). Foram quantificados o marcador de estresse oxidativo malondialdeído, a atividade da enzima alfa-amilase e a condutividade elétrica. O exsudato resultante da avaliação do teste de condutividade elétrica foi separado para a quantificação de açúcares solúveis totais, proteínas solúveis e fósforo. O processo de deterioração resultou em aumento da peroxidação de lipídeos e decréscimo da atividade inicial de alfa-amilase. Durante a germinação, os lotes mais deteriorados apresentaram maior perda de solutos e menor capacidade de síntese de alfa-amilase. Os lotes com maior nível de deterioração apresentaram decréscimo na viabilidade e formaram plântulas de menor desempenho.
Termos para indexação:
alfa-amilase; deterioração; malondialdeído; qualidade fisiológica; Triticum aestivum L