Resumo:
O estresse causado por temperatura pode ser mensurado pela atividade de enzimas antioxidantes e predizer a tolerância das espécies ao estresse térmico. Este trabalho investigou os efeitos da temperatura na germinação e atividade de enzimas antioxidantes em sementes de Dalbergia spruceana Benth. As sementes foram incubadas a temperaturas constantes de 20, 25, 30, 35 e 40 °C durante dez dias e avaliada a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, atividade de enzimas antioxidantes e condutividade elétrica. A temperatura afetou o processo germinativo das sementes, mas não a atividade das enzimas antioxidantes. Temperaturas entre 25 e 35 °C proporcionam o máximo percentual e velocidade de germinação, enquanto 20 e 40 °C geram os menores valores. A atividade da SOD se mostra indiferente às variações da temperatura e os níveis de atividades da CAT e da POX não permitem estabelecê-las como indicadoras de estresse térmico. O padrão crescente de vazamento de eletrólitos revelou tendência na perda da semipermeabilidade das membranas celulares, em temperaturas mais altas.
Termos para indexação:
estresse térmico; membranas celulares; homeostase celular; jacarandá-do-Pará