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Ácido ascórbico em sementes de feijão-caupi sob estresse salino

Resumo:

A salinidade afeta negativamente o crescimento e o metabolismo vegetal, por desencadear o aumento da produção das espécies reativas de oxigênio (EROs). O ácido ascórbico (AsA) é conhecido por proteger organelas e células contra as EROs evitando seu acúmulo. Assim, objetivou-se estudar os efeitos do AsA em sementes de feijão-caupi submetidas ao estresse salino. As sementes de feijão-caupi das cultivares (BRS Marataoã e Setentão) foram condicionadas nas concentrações 0,0 (controle); 0,25; 0,50; 0,75 e 1,00 mM de AsA e semeadas em rolos de papel, umedecidos nos níveis salinos de 0,0 (controle); 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 e 7,5 dS.m-1, acondicionados em germinador de bancada a 25 ºC. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 × 5 × 6 (cultivar x concentrações de ácido ascórbico x níveis de salinidade) com quatro repetições de 50 sementes por tratamento. As variáveis analisadas foram porcentagem de germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz, massa seca total da plântula e extravasamento de eletrólitos das folhas e da raiz. O ácido ascórbico nas concentrações de 0,50 mM para o BRS Marataoã e 0,75 mM para o Setentão, possibilitou o desenvolvimento de plântulas mais vigorosas e a redução dos danos às membranas ocasionado pelo estresse oxidativo tanto na ausência de sal quanto para os níveis salinos testados, inclusive no mais elevado.

Termos para indexação:
Vigna unguiculata L.; extresse oxidativo; potencial fisiológico; salinidade

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