A germinação de sementes é dependente de fatores abióticos, sendo a temperatura um dos principais, cuja influência, em condições extremas, causa danos às sementes. O presente trabalho teve por objetivo investigar o efeito das diferentes temperaturas durante a germinação de sementes de D. nigra e suas implicações fisiológicas e bioquímicas. Avaliaram-se o porcentual de germinação e a produção de ânion superóxido (O2-) e peróxido de hidrogênio (H2O2) em sementes submetidas às temperaturas de 5, 15, 25, 35 e 45 ºC por diferentes tempos. A hidratação é estimulada a 45 ºC e inibida a 5 ºC, não havendo germinação em ambas, enquanto é mínima a 15 ºC e máxima a 25 ºC. A produção de superóxido aumenta nas temperaturas mais altas (25 e 35 ºC) após 72 horas de hidratação, coincidindo com o início da protrusão radicular. A produção de peróxido de hidrogênio decresce em todas as temperaturas, à exceção da de 5 ºC, com valores próximos entre si nas temperaturas de 15, 25 e 35 ºC, onde houve protrusão radicular.
floresta; fisiologia; bioquímica; jacarandá-da-bahia