Este artigo tem como objetivo avaliar as perspectivas do mercado brasileiro de autoveículos, com ênfase na classe de veículos comerciais leves (VCL). O segmento caracterizou a porta de entrada que possibilitou a internacionalização das marcas chinesas em meados de 2006. O estudo econométrico demonstra que a frota brasileira contará com mais um milhão e duzentos mil veículos desta categoria o que, em termos percentuais representa um crescimento de 6% anualmente. O volume de vendas de VCL chineses tem evoluído a taxas consideravelmente mais elevadas, da ordem de 450% a.a., superior inclusive à média de crescimento das rivais coreanas. Além disso, fornece embasamento para o fomento de políticas públicas acerca do planejamento de transportes urbano e emissões veiculares de poluentes nos grandes centros.
veículos comerciais leves; estudo econométrico; marcas chinesas; liberalização