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Ruptura esplênica espontânea em paciente submetida a terapia trombolítica

Descrevemos o caso de uma paciente de 67 anos com histórico de enxerto fêmoro-distal com início súbito de dor repetitiva em membro inferior e que havia recebido ativador de plasminogênio tecidual (AP-t) recentemente. A paciente relatou não adesão ao seu tratamento com warfarina. A angiografia revelou oclusão do enxerto. O AP-t foi administrado via artéria femoral direita. No segundo dia de hospitalização, a paciente apresentou náuseas e dor abdominal com hipotensão associada. Uma tomografia computadorizada revelou a existência de um fluido pélvico e intra-abdominal livre em grande quantidade, com suspeita de que fosse sangue. O baço estava crescido, e o fluido foi observado em torno do fígado. A laparotomia identificou uma laceração grau III no hilo esplênico, e uma esplenectomia foi realizada. A paciente teve recuperação completa. Embora rara, a ruptura esplênica espontânea deve ser considerada no diagnóstico diferencial de pacientes submetidos a terapia trombolítica que apresentem sinais de instabilidade hemodinâmica.

Ruptura esplênica; ruptura esplênica espontânea; ativador de plasminogênio tecidual; AP-t; terapia trombolítica


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