Mellor et al.17 (Reino Unido) |
10 mulheres com LSCM, entre 48 a 75 anos, pós-radioterapia axilar. |
1c |
A USD foi utilizada para a avaliação. As medidas foram feitas na manhã para eliminar o efeito da variação diurna no conteúdo de água, na espessura da pele e na ecogenicidade. |
A medição com USD de alta frequência pode apresentar um resultado simples, confiável e útil para o linfedema e para investigar intervenções terapêuticas. |
Eficaz: a medida da espessura da pele com USD é uma ferramenta clínica útil no diagnóstico de linfedema, além de auxiliar na investigação de técnicas terapêuticas. |
Foram usados dois equipamentos no estudo: |
1. Ultrassom Dermascan (Dermascan C, Cortex Technology, Smedevaenget, Dinamarca) a 20 MHz. |
O subcutâneo foi considerado o principal local do inchaço. Os resultados indicam que o linfedema afeta muito a pele ao redor do braço, independentemente da posição exata do subcutâneo com edema. |
A medida da espessura do subcutâneo abrangeu as medições definidas para 4,0 cm de largura e 4,0 cm de profundidade. |
2. Acuson XP10 (Acuson, Mountain View, CA, EUA) com uma frequência de 7 MHz |
Han et al.18 (Coreia do Sul) |
20 indivíduos saudáveis e 20 mulheres com LSCM. |
1c |
Nos indivíduos saudáveis, foram medidas a espessura da derme e do subcutâneo dos MMSS, bilateralmente. |
A USD foi capaz de oferecer informações valiosas sobre a extensão do edema e fibrose da pele e subcutâneo, sendo uma ferramenta útil para acompanhar os resultados do tratamento do linfedema e sua progressão ao longo do tempo. |
Eficaz: a USD é capaz de fornecer informações valiosas sobre a extensão do edema e fibrose da pele e subcutâneo. |
Equipamento: sonda linear de 12 MHz de frequência para o Logiq E (GE Healthcare Ultrasound, Milwaukee, EUA) |
Nos pacientes com linfedema, o estágio foi definido a partir do Sistema de estadiamento de linfedema de Casley-Smith. |
Com a USD, foi medida a espessura da derme e do subcutâneo. |
Lee et al.9 (Taiwan) |
60 pacientes com linfedema pós-cirurgia por câncer de mama. |
1b |
A espessura do tecido foi medida pela USD em três pontos antes e depois da TFC. |
No diagnóstico do linfedema, as medidas de espessura da pele, subcutâneo e total de tecidos moles da extremidade superior afetada foram maiores do que aquelas do lado não afetado. |
Eficaz: a avaliação ultrassonográfica foi eficaz na avaliação dos efeitos da TFC em LSCM. |
Não informado. |
A espessura do tecido mole foi definida como a soma da espessura da pele e do tecido subcutâneo. |
As medidas ultrassonográficas colhidas foram fidedignas e revelaram que a TFC foi eficaz na diminuição da espessura dos tecidos moles. |
Devoogdt et al.19 (Bélgica) |
Participaram do presente estudo 42 pacientes com dissecção axilar unilateral por câncer de mama primário, sendo avaliadas para a evolução de quadros de linfedema secundário a câncer de mama. |
1b |
O ultrassom foi realizado a fim de investigar a evolução da espessura e ecogenicidade da cútis e subcutânea até um ano após dissecção axilar por câncer de mama e comparar pacientes com e sem linfedema objetivo. As avaliações ultrassonográficas de ambos os braços foram realizadas imediatamente e 6 e 12 meses após a cirurgia axilar. Em cada local de medição, foi feita uma imagem sagital e transversal. O ponto de referência marcado estava localizado no meio da sonda, no qual uma quantidade mínima de pressão foi aplicada. |
Na avaliação ultrassonográfica, a ecogenicidade do subcutâneo foi mais frequentemente perturbada no lado afetado (em 7-33% dos pacientes) do que no lado saudável (0-19%). A prevalência de ecogenicidade alterada do subcutâneo no braço afetado foi (não significativa) clinicamente relevante e diferente entre pacientes com e sem linfedema no punho, antebraço dorsal e bíceps e tríceps. Pelo presente estudo, parece que o aumento da espessura do subcutâneo do antebraço ventral e do tríceps e a alteração da ecogenicidade da cútis no punho são bons indicadores para identificar um paciente com linfedema |
Eficaz: em pacientes com câncer de mama, a ultrassonografia pode ser útil para diagnosticar linfedema de braço; no entanto, não pode ser usada como um teste de diagnóstico separado. |
Ultrassom (Siemens Acuson Antares Premium, Erlangen, Alemanha) com sonda linear de alta frequência de 13 MHz. |
Abreu et al.20 (Brasil) |
80 pacientes submetidas à mastectomia e radioterapia e alocadas em dois grupos: 40 pacientes com LSCM e 40 sem a doença. |
1b |
Foram pesquisadas alterações ultrassonográficas nos sentidos transverso e longitudinal. |
Prevalência global de 83,8% de alterações ultrassonográficas na veia axilar das portadoras de LSCM. |
Eficaz: a prevalência de alterações ultrassonográficas foi maior nas pacientes com LSCM. |
Equipamento de ultrassonografia modelo Sonoace X8 ou SA 8000EX Prime, com transdutor linear multifrequencial de 5 a 12 MHz, ambos da Medison Co. Ltd., 1003 Daechi-dong, Gangnam-gu, Seoul 135-280 Coreia do Sul. |
Bok et al.5 (Coreia do Sul) |
32 pacientes com linfedema relacionado ao câncer de mama foram randomizados: um grupo recebeu TFC + PRE e o outro apenas PRE. |
1b |
A espessura do tecido subcutâneo e músculo foi medida pela USD. |
A USD é uma boa ferramenta para medir a mudança na espessura do músculo após PRE para confirmar o efeito do tratamento do linfedema. Pode ser usada como diagnóstico para linfedema e também como um método para determinar o tratamento. |
Eficaz: foi possível avaliar pela USD os efeitos do PRE no tratamento de pacientes com LSCM. |
Ultrassom (MyLab 50, Esaote, Itália). |
Não informada a frequência do equipamento. |
Medição em dois pontos: 1) parte proximal, 10 cm proximal ao ponto do cotovelo; e 2) parte distal, 10 cm distal ao ponto do cotovelo. |
Johnson et al.21 (Estados Unidos) |
17 mulheres com linfedema secundário ao câncer de mama. |
1b |
O ultrassom foi colocado em dois locais em todas as extremidades superiores envolvidas e não envolvidas pelo linfedema. |
A imagem do USD é confiável para medir a entropia média entre membros envolvidos e não envolvidos no antebraço anterior. Comparando com avaliação clínica do edema, demonstrou boa correlação para entropia na parte inferior do braço posterior. |
Eficaz: a imagem da USD como uma ferramenta para quantificar tecidos subcutâneos é um método seguro, móvel e eficaz para medir a textura do tecido do linfedema. |
Aparelho de ultrassom Sonosite M-Turbo com transdutor linear de 15 MHz. |
Foram colhidas 55 medidas para cada local. |
Suehiro et al.22 (Japão) |
Participaram do estudo 30 pacientes com linfedema em braço relacionado ao câncer de mama em estágio II unilateral. |
1b |
A ultrassonografia foi realizada para investigar a espessura da pele, SELEB e SCT, bem como o grau de aumento na SEG e SEFS em braços com linfedema. A pele e o tecido subcutâneo de ambos os braços de 30 pacientes com linfedema relacionado ao câncer de mama em estágio II unilateral foram examinados em cinco pontos (braço medial/lateral superior/antebraço e dorso da mão). Os graus de SEG e SEFS foram determinados de acordo com a gravidade (intervalo: 0-2). |
Todos os parâmetros medidos, exceto o SEFS no braço medial, foram significativamente maiores no lado com linfedema do que no lado normal. Os parâmetros diferiram mais notavelmente no antebraço medial. Não foi possível confirmar um aumento nas notas SEG/SEFS de acordo com a gravidade, ou seja, notas SEG/SEFS mais altas no antebraço do que no braço. |
Eficaz: o ultrassom apresentou boa capacidade de demonstrar a espessura da pele, SELEB e SCT, bem como os graus SEG e SEFS em braços com linfedema e braços normais de pacientes com LSCM, evidenciando ainda que o aumento desses parâmetros foi maior no antebraço medial do braço com linfedema. |
Sistema de ultrassom (LOGIQ S6; GE Healthcare, Little Chalfont, Buckinghamshire, Reino Unido) com um transdutor linear de 7 a 12 MHz. |
Dai et al.23 (Japão) |
10 MMSS com LSCM com história de ADLA e 14 MMSS com LSCM. |
1c |
Calculada a assimetria a partir da análise de histograma na ROI definida nas imagens da derme, usando a mesma técnica para ambos os membros. |
A distribuição de colágeno na camada papilar da derme foi diferente após os episódios de ADLA, com base nos resultados de assimetria e alta ecogenicidade de pixels. |
Eficaz: a USD é eficaz na identificação das alterações estruturais da ADLA, fator de risco para aumento do linfedema. |
Ultrassom Derma scan C (Cortex Technology, Smedevaenget, Dinamarca) a 20 MHz. |
A USD é útil para avaliar a assimetria e confirmação da estrutura dérmica. |
Hansdorfer-Korzon et al.24 (Polônia) |
Foram incluídas na pesquisa 35 mulheres com LSCM, e 29 terminaram o estudo. |
1b |
A ultrassonografia (modo B) foi usada para avaliar o linfedema na lateral do tórax após a mastectomia. Esse teste foi realizado três vezes em um local específico do lado operado e simetricamente no lado oposto. Posteriormente, os pacientes foram ajustados com um espartilho de compressão apropriado e reavaliados novamente com a ultrassonografia. |
A ultrassonografia identificou as alterações subcutâneas provenientes do linfedema. |
Eficaz: o ultrassom foi eficaz na avaliação dos efeitos da terapia proposta. |
Ultrassom (Voluson E8, a sonda ML6-15; GE Healthcare, Piscataway NJ, EUA). Não foram informados o transdutor e a frequência usados. |
Jeon et al.3 (Coreia do Sul) |
32 pacientes com LSCM randomizados em 2 grupos: PRE e não PRE. |
1b |
As espessuras do músculo e tecido subcutâneo foram mensuradas pela USD. As espessuras do tecido muscular e subcutâneo foram medidas na linha de base, 4 semanas e 8 semanas após o PRE. |
A espessura inicial do músculo de todos os participantes foi significativamente menor no braço linfedematoso em comparação ao MMSS não afetado. O tecido subcutâneo no MMSS com LSCM era mais espesso. |
Eficaz: a USD é uma das melhores ferramentas para diagnosticar e determinar a eficácia do tratamento no LSCM. |
Não informado. |
Yang et al.13 (Estados Unidos) |
A viabilidade clínica foi testada com quatro participantes: dois pacientes com LSCM e dois voluntários saudáveis. |
1c |
Método de imagem de deformação 2D, usando o registro de imagens de modo B de ultrassom pré- e pós-compressão. O teste foi através de uma série de experiências usando elastografia sob várias pressões. |
Os resultados iniciais são encorajadores, e é necessário um grande estudo clínico para avaliar ainda mais essa tecnologia de imagem por ultrassom 2D. |
Eficaz: a USD 2D foi eficiente na identificação das alterações causadas por linfedema de MMSS. |
Scanner clínico (SonixTouch, Ultrasonix, British Columbia, Canadá) com um transdutor de matriz linear (L14-5 / 38). Frequência central de 10 MHz. |
Hashemi et al.25 (Canada) |
Foram avaliadas 7 mulheres com LSCM estágio 2. |
1b |
A USD identificou as propriedades dos tecidos em mulheres com LSCM. |
A avaliação ultrassonográfica na elastografia foi eficaz e estadia o LSCM, além de avaliar o tecido. |
Eficaz: com a aplicação de novas técnicas na elastografia pela USD, é possível avaliar melhor o LSCM e fornecer tratamentos direcionados para reduzir a progressão dessa condição. |
Ultrassom sistema Alpinion E-Cube (Bothell, WA, EUA) usando o transdutor L3-8 na frequência central de 10 MHz e taxa de amostragem de 40 MHz. |
Usadas técnicas de elastografia por USD quase estática para investigar sua utilidade no estadiamento do linfedema. |
Yang et al.26 (Coreia do Sul) |
158 mulheres com no mínimo 6 meses após o tratamento para câncer de mama unilateral e com ou sem linfedema foram recrutadas, retrospectivamente. |
1b |
Com o uso da USD, a ecogenicidade subcutânea foi avaliada no lado medial do braço e antebraço de ambos os lados e graduada por grau de ecogenicidade no subcutâneo. |
O uso da USD é indicado na avaliação do linfedema, principalmente na região medial do antebraço. |
Eficaz: a ecogenicidade subcutânea do ultrassom pode melhorar a precisão do diagnóstico de linfedema no antebraço. |
Ultrassom equipado com um transdutor de 11 MHz. |
Não foi informado qual o equipamento utilizado. |
Iyigun et al.27 (Turquia) |
36 pacientes do sexo feminino, com linfedema estágio 1 ou 2 em membros superiores secundário a câncer de mama. |
1b |
A ultrassonografia foi realizada com a finalidade de se fazer um total de três medições do braço com linfedema e extremidade normal, sendo uma a 10 cm proximal da apófise estiloide da ulna para o antebraço e outra a 10 cm proximal do epicôndilo medial para o braço. As imagens foram obtidas de 10 regiões subcutâneas diferentes, usadas para calcular as velocidades médias das ondas de cisalhamento. |
O uso do ultrassom na técnica de elastografia por onda de cisalhamento foi capaz de identificar áreas com linfedema. |
Eficaz: ultrassonografia é uma ferramenta útil na distinção e diagnóstico dos estágios iniciais e tardios do linfedema. |
Ultrassom SWE (Acuson S 3000 US) transdutor de 9L4, com frequência no intervalo de 4-9 MHz. |
Mander et al.28 (Estados Unidos/Itália) |
287 mulheres com LSCM. |
1a |
A espessura tecidual foi medida e comparada considerando o membro contralateral como controle. O membro foi considerado afetado pelo linfedema se tivesse duas medidas consecutivas de circunferências maiores que 2 cm em comparação com membro contralateral. |
A USD tradicional pode fornecer uma caracterização secundária do LSCM, com mapeamento relacionado e dados úteis para uma melhor compreensão da fisiopatologia linfática e para um adequado protocolo terapêutico. |
Eficaz: a USD se mostrou eficaz em realizar a caracterização do LSCM. |
Ultrassom (Sono Scape S22, sonda linear 12L-A, 192 elementos, 6-16 MHz). |
Polat et al.29 (Turquia) |
41 mulheres com história de cirurgia de mama unilateral e dissecção axilar ou excisão de linfonodo sentinela. |
1b |
A espessura e rigidez do tecido cutâneo e subcutâneo do antebraço e braço foram medidos por ultrassom e SWE. O membro afetado e dos membros contralaterais foram comparados. |
No grupo linfedema latente, as medidas de espessura do tecido cutâneo do antebraço afetado e do tecido cutâneo e subcutâneo do braço afetado foram significativas. |
Eficaz: a USD foi eficaz para diagnosticar o LSCM mesmo em estágio latente. |
Ultrassom Modo B - sistema Acuson S2000 US (Siemens Medical Solutions, Mountain View, CA, EUA) equipado com uma placa de 9 MHz |
Suehiro et al.30 (Japão) |
120 pacientes que se submeteram à cirurgia de câncer de mama e foram acompanhadas quanto ao aparecimento de linfedema. |
1b |
A ultrassonografia de pele e tecido subcutâneo foi utilizada avaliando a ecogenicidade dos membros avaliados com o objetivo de evidenciar sua capacidade diagnóstica para a detecção precoce do linfedema pós-mastectomia de 1 mês no pré-operatório até 2 anos no pós-operatório. Avaliado o aumento difuso da ecogenicidade na camada subcutânea; e linhas ecogênicas. |
O ultrassom apresentou evidências de alterações da ecogenicidade subcutânea entre as regiões avaliadas nos membros superiores avaliados para o desenvolvimento do linfedema secundário ao câncer de mama. |
Eficaz: a ultrassonografia foi capaz de identificar áreas com aumento da densidade celular e aumento de conteúdo de colágeno no tecido, o que indica a presença de inflamação subcutânea, situação que evidencia a presença de linfedema. |
Ultrassom Sistema Logiq S6 (GE Healthcare, Little Chalfont, Buckinghamshire, Reino Unido) com um transdutor linear de 7 a 12 MHz. |
Giray e Yağcı8 (Turquia) |
50 mulheres com linfedema de braço relacionado ao câncer de mama. |
1b |
O ultrassom foi utilizado para avaliar a confiabilidade inter e intraexaminadores no diagnóstico de linfedema através da identificação do grau de ecogenicidade subcutânea e o grau de espaço livre de eco subcutâneo, que permitem a semiquantificação da inflamação inespecífica do tecido subcutâneo e o acúmulo de líquido no linfedema relacionado ao câncer de mama. A sonda foi mantida em posição axial no antebraço medial sobre o músculo flexor radial do carpo. A profundidade da imagem capturada foi fixada em 2 cm. |
A ultrassonografia evidenciou que grau de SEG e o grau de SEFS são ambos confiáveis na avaliação intra e interexaminadores, no entanto, deve-se ter em mente que os avaliadores concordam menos ao classificar SEG de pacientes com estágio clínico intermediário, e os avaliadores concordam mais ao classificar o grau de SEFS de pacientes com estágio clínico intermediário. |
Eficaz: com base nas descobertas desse estudo, SEG e SEFS demonstraram confiabilidade aceitável. O sistema de classificação SEG e SEFS com ultrassom pode ser útil para acompanhar a progressão, a composição e o manejo do linfedema relacionado ao câncer de mama. |
Aparelho de ultrassom Esaote MyLab com sonda de matriz linear de 6-18 MHz. |
Hashemi et al.31 (Canadá) |
A população do estudo foi composta por 7 mulheres com linfedema de estágio 2 relacionado ao câncer de mama. |
1c |
A ultrassonografia pelo método da elastografia foi usada para comparar as propriedades mecânicas dos braços afetados e não afetados para fornecer uma alternativa à avaliação subjetiva atual do linfedema relacionado ao câncer de mama. Esse método foi comparado ao teste de corrosão habitualmente usado para a finalidade de avaliação de linfedema. Foram coletados dados de ultrassom de ambos os braços de sete pacientes com estágio 2 linfedema, em seis locais diferentes em cada braço a fim de identificar mudanças nas propriedades mecânicas do tecido relacionadas à detecção e estadiamento de linfedema. |
A utilização da elastografia por ultrassom permitiu obter uma visão sobre as diferenças das propriedades no tecido entre o membro não afetado (não linfedematoso) em comparação com o membro afetado (membro linfedematoso). Os valores de taxas de deformação no membro afetado são consistente e significativamente mais baixos na pele que em gordura subcutânea e camadas de músculo esquelético. Taxas de deformação foram encontradas mais baixas na pele no afetado em comparação com o membro não afetado. |
Eficaz: a técnica de elastografia proposta é mais sensível do que o teste de corrosão. |
Ultrassom sistema Alpinion E-Cube (Bothell, WA, EUA) usando o transdutor L3-12H na frequência central de 10 MHz e a taxa de amostragem de 40 MHz. |
Seo et al.7 (Coreia do Sul) |
6 mulheres que foram submetidas à cirurgia de câncer de mama e foram diagnosticadas com linfedema de membro superior unilateral. |
1c |
A ultrassonografia foi utilizada para avaliar os efeitos da intervenção com DLM, sendo realizada nos períodos de pré-intervenção e pós-intervenção, sendo realizada avaliação volumétrica tanto do lado afetado quanto do lado contralateral, comparando-os. |
A imagem de ultrassom apresentou diferenças significativas no volume do membro afetado comparado ao lado não afetado. No lado afetado, embora a ultrassonografia tenha mostrado uma diminuição significativa após a DLM, não houve diferença significativa quando comparada ao basal. |
Eficaz: a ultrassonografia mostrou-se eficaz na avaliação na abordagem terapêutica realizada (DLM). |
Ultrassom (MySono U5; Samsung Medison Co., Seul, Coreia do Sul) com transdutor linear de 7,5 MHz. |
Niwa et al.32 (Japão) |
Esse estudo incluiu 20 mulheres que foram tratadas para câncer de mama unilateral e que, posteriormente, desenvolveram linfedema em membro superior. |
1b |
O tecido subcutâneo foi escaneado por meio de um sistema ultrassom usando um transdutor linear de 6 a 15 MHz para avaliar a capacidade das características de textura para discriminar a presença de fluido acumulado no tecido subcutâneo do linfedema secundário ao câncer de mama. O acúmulo de fluido foi observado usando um sistema MR de 3 Tesla em condições de estado estacionário de eco duplo. |
Houve uma diferença significativa entre os três grupos (com área hiperintensa, sem área hiperintensa e lado não afetado) em características texturais, revelando diferenças significativas em sete características texturais dentro da área hiperintensa, sendo possível discriminar a presença de fluido acumulado no tecido subcutâneo de LSCM usando imagens de ultrassom. |
Eficaz: esse estudo revelou que sete características de textura quantificadas por dados de imagem de US podem fornecer informações sobre o acúmulo de líquido no tecido subcutâneo do linfedema. |
Ultrassom Sonosite Edge II; Sonosite, Inc., FUJIFILM) usando um transdutor linear de 6 a 15 MHz. |
Kim et al.33 (Coreia do Sul) |
69 pacientes do sexo feminino com diagnóstico de estágio 1 de linfedema relacionado a câncer de mama avançado. |
1b |
A ultrassonografia foi realizada em ambos os braços de cada sujeito, com os pacientes deitados. O examinador marcou as áreas para medir a seção transversal desejada. |
O método de medida da seção transversa apresentou coeficientes elevados na avaliação do linfedema. A dureza dos tecidos moles, que reflete o estado histológico, pode ser medida e mostra características diferentes dos tecidos com o mesmo volume de linfedema. |
Eficaz: a combinação desses dois métodos ultrassonográficos parece refletir não apenas alterações estruturais, mas também alterações histológicas nos tecidos moles após a ocorrência do linfedema. |
Ultrassom (LOGIQ E9; General Electric, Boston, MA, EUA) com transdutor de 7,5 MHz. |
A rigidez do tecido subcutâneo também foi obtida medindo as diferenças de espessura do tecido mole ao aplicar pressão mínima e máxima na pele (complacência) e sua relação com a espessura inicial. |
Erdinç Gündüz et al.34 (Turquia) |
34 pacientes do sexo feminino com linfedema secundário a câncer de mama. Linfedema unilateral relacionado ao câncer de mama. |
1b |
Realizada avaliação ultrassonográfica avaliando as espessuras cutâneas e subcutâneas, sendo medidas em quatro quadrantes nos pontos marcados, e também as alterações do tecido subcutâneo foram graduadas de acordo com a escala de grau de ecogenicidade subcutânea ultrassonograficamente. Realizada medição ultrassonográfica: ecogenicidade ultrassonográfica subcutânea e medição da espessura da pele e subcutânea. |
A gravidade do linfedema foi graduada ultrassonograficamente de acordo com a escala SEG em estágio 0, estágio 1 e estágio 2 avaliando as linhas ecogênicas de ecogenicidade A avaliação ultrassonográfica apresentou diferença entre as duas extremidades superiores, apresentou uma sensibilidade alta (0,83%) e uma especificidade aceitável (0,75%) na diferenciação de linfedema de Grau II e Grau III. |
Eficaz: foi estabelecida uma correlação entre as medidas circunferenciais e as medidas ultrassonográficas. A ultrassonografia pode ser usada complementarmente às medidas circunferenciais no diagnóstico de linfedema. |
Não informado. |
Duyur Çakit et al.16 (Turquia) |
Foram incluídos no estudo 47 pacientes com linfedema secundário a câncer de mama em membro superior unilateral. |
1b |
O ultrassom foi realizado a fim de determinar o seu papel no acompanhamento da eficácia da CDT em diferentes subgrupos de pacientes com linfedema relacionado ao câncer de mama. Todos os pacientes foram submetidos a CDT, as medidas de circunferência e avaliações ultrassonográficas da espessura dos tecidos moles foram realizadas em dois locais anatômicos, e os volumes dos membros superiores foram calculados usando a fórmula do cone truncado antes e depois da CDT. |
Houve diminuições significativas em ambas as medidas circunferenciais e espessuras ultrassonográficas dos tecidos moles em pacientes não obesos e pacientes com linfedema estágio 2 após 15 sessões de CDT. Os valores ultrassonográficos da espessura do tecido mole foram correlacionados com os valores da circunferência do braço e antebraço antes e depois da CDT. |
Eficácia relativa: a ultrassonografia é um método confiável para medir a espessura do tecido mole e a eficácia do tratamento após a CDT apenas em pacientes não obesos e em estágio 2 com LSCM. |
Sistema de Ultrassom com transdutor linear de 7-12 MHz, Logic P5, GE medical systems, Wisconsin, EUA. |