Tratamento endovascular do aneurisma de aorta abdominal associado à dificuldade no acesso aórtico devido a artérias ilíacas de pequeno calibre: aplicação técnica do Endoconduíte

Jaldin, Rodrigo Gibin; Sobreira, Marcone Lima; Moura, Regina; Bertanha, Matheus; Mariaúba, Jamil Víctor de Oliveira; Pimenta, Rafael Elias Farres; Yoshida, Ricardo de Alvarenga; Yoshida, Winston Bonetti

doi:10.1590/1677-5449.0021

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Desafios Terapêuticos • J. vasc. bras. 13 (4) • Oct-Dec 2014 • https://doi.org/10.1590/1677-5449.0021 linkcopiar

Tratamento endovascular do aneurisma de aorta abdominal associado à dificuldade no acesso aórtico devido a artérias ilíacas de pequeno calibre: aplicação técnica do Endoconduíte

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumos

Resumos

O tratamento endovascular para aneurisma de aorta abdominal (AAA) já está bastante difundido, sendo considerado como primeira escolha na maioria dos casos. Limitações no acesso pelas artérias ilíacas tortuosas, com estenoses, calibre pequeno ou doença oclusiva já foram contornadas com o uso de condutos, dissecção direta aortoilíaca, angioplastias, entre outros procedimentos. O objetivo deste desafio é mostrar as vantagens e limitações de cada alternativa, além de apresentar o resultado e as dificuldades com o endoconduíte.

Autoria

Rodrigo Gibin Jaldin Correspondência Rodrigo Gibin Jaldin, Departamento de Cirurgia e Ortopedia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Av. Prof. Montenegro, s/n – Distrito de Rubião Junior, CEP 18618-970 – Botucatu (SP), Brasil, E-mail: rgibin@fmb.unesp.br; rgibin@uol.com.br

Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESPBrasilBotucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil

Marcone Lima Sobreira

Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESPBrasilBotucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil

Regina Moura

Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESPBrasilBotucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil

Matheus Bertanha

Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESPBrasilBotucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil

Jamil Víctor de Oliveira Mariaúba

Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESPBrasilBotucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil

Rafael Elias Farres Pimenta

Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESPBrasilBotucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil

Ricardo de Alvarenga Yoshida

Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESPBrasilBotucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil

Winston Bonetti Yoshida

Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESPBrasilBotucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil

Correspondência Rodrigo Gibin Jaldin, Departamento de Cirurgia e Ortopedia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Av. Prof. Montenegro, s/n – Distrito de Rubião Junior, CEP 18618-970 – Botucatu (SP), Brasil, E-mail: rgibin@fmb.unesp.br; rgibin@uol.com.br

Conflito de interesse: Os autores declararam não haver conflitos de interesse que precisam ser informados.

Informações sobre os autores

RGJ - Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular, e Ecografia Vascular com Doppler. Cirurgião Vascular e Endovascular do Hospital das Clínicas de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP).

MLS, RM e MB - Professores Assistentes da Disciplina de Cirurgia Vascular e Endovascular da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP).

JVOM e REFP - Cirurgiões Vasculares do Hospital das Clínicas de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP).

RAY - Professor Colaborador da Disciplina de Cirurgia Vascular e Endovascular da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP).

WBY - Professor Titular da Disciplina de Cirurgia Vascular e Endovascular da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP).

Contribuições dos autores

Concepção e desenho do estudo: RGJ, MLS, RM, WBY

Análise e interpretação dos dados: RGJ, WBY

Coleta de dados: REFP, JVOM, MB

Redação do artigo: RGJ, WBY, RAY

Revisão crítica do texto: RGJ, WBY, RAY, MLS

Aprovação final do artigo^*: RGJ, MLS, RM, MB, REFP, JVOM, RAY, WBY*

Todos os autores leram e aprovaram a versão final submetida ao J Vasc Bras.

Análise estatística: N/A

Responsabilidade geral pelo estudo: RGJ

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Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESPBrasilBotucatu, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil

Figuras

Figuras (8)

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Figura 1
Diâmetro máximo do AAA infrarrenal (A) e das artérias ilíaca comum esquerda (B) e ilíacas externas direita (C) e esquerda (D), por meio de angiotomografia.

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Figura 2
Reconstrução de Angiotomografia (A) e arteriografia de ilíacas (B) pré-implante do endoconduíte.

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Figura 3
Sequência para confecção do endoconduíte: A) Cateterismo da artéria femoral comum com introdutor 12F, posicionamento do stent recoberto o mais proximal possível na artéria ilíaca comum e liberação do mesmo acompanhada por recolhimento do introdutor; B) Exteriorização do stent recoberto no local de punção na artéria femoral comum e seu uso como acesso ao eixo ilíaco para passagem de introdutores calibrosos e sistema de entrega das endopróteses aórticas.

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Figura 4
Angiografia evidenciando posicionamento do Viabahn® (W.L. Gore®) 10 × 150 mm na artéria ilíaca da paciente.

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Figura 5
Perna ilíaca da endoprótese liberada no interior do endoconduíte.

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Figura 6
Controle final da endoprótese de aorta. Optou-se pela não utilização da extensão proximal da endoprótese, uma vez que houve exclusão total do aneurisma com a endoprótese bifurcada unimodular. Foi oferecido oversizing em torno de 20% em segmento livre de aneurisma maior do que 15 mm, seguindo-se o princípio de revestimento limitado da aorta⁵, uma vez que o cuff proximal poderia oferecer oversizing em demasia para a aorta justarrenal.

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Figura 7
Controle angiográfico tardio (12 meses), evidenciando o endoconduíte pérvio e oclusão da artéria femoral superficial.

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Figura 8
Reconstrução de Angiotomografia 15 meses de pós-operatório, evidenciando a endoprótese aórtica bem posicionada e sem vazamentos, em continuidade com o endoconduíte.

imageFigura 1 Diâmetro máximo do AAA infrarrenal (A) e das artérias ilíaca comum esquerda (B) e ilíacas externas direita (C) e esquerda (D), por meio de angiotomografia. open_in_new

imageFigura 2 Reconstrução de Angiotomografia (A) e arteriografia de ilíacas (B) pré-implante do endoconduíte. open_in_new

imageFigura 3 Sequência para confecção do endoconduíte: A) Cateterismo da artéria femoral comum com introdutor 12F, posicionamento do stent recoberto o mais proximal possível na artéria ilíaca comum e liberação do mesmo acompanhada por recolhimento do introdutor; B) Exteriorização do stent recoberto no local de punção na artéria femoral comum e seu uso como acesso ao eixo ilíaco para passagem de introdutores calibrosos e sistema de entrega das endopróteses aórticas. open_in_new

imageFigura 4 Angiografia evidenciando posicionamento do Viabahn® (W.L. Gore®) 10 × 150 mm na artéria ilíaca da paciente. open_in_new

imageFigura 5 Perna ilíaca da endoprótese liberada no interior do endoconduíte. open_in_new

imageFigura 6 Controle final da endoprótese de aorta. Optou-se pela não utilização da extensão proximal da endoprótese, uma vez que houve exclusão total do aneurisma com a endoprótese bifurcada unimodular. Foi oferecido oversizing em torno de 20% em segmento livre de aneurisma maior do que 15 mm, seguindo-se o princípio de revestimento limitado da aorta⁵, uma vez que o cuff proximal poderia oferecer oversizing em demasia para a aorta justarrenal. open_in_new

imageFigura 7 Controle angiográfico tardio (12 meses), evidenciando o endoconduíte pérvio e oclusão da artéria femoral superficial. open_in_new

imageFigura 8 Reconstrução de Angiotomografia 15 meses de pós-operatório, evidenciando a endoprótese aórtica bem posicionada e sem vazamentos, em continuidade com o endoconduíte. open_in_new

Como citar

Jaldin, Rodrigo Gibin et al. Unfavorable iliac artery anatomy causing access limitations during endovascular abdominal aortic aneurysm repair: application of the endoconduit technique. Jornal Vascular Brasileiro [online]. 2014, v. 13, n. 4 [Acessado 2 Abril 2025], pp. 318-324. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1677-5449.0021>. ISSN 1677-7301. https://doi.org/10.1590/1677-5449.0021.

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