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Trauma fechado de artéria poplítea com evolução atípica: relato de caso

A luxação traumática do joelho está associada a extensos danos músculo-ligamentares. Quando lesões neurovasculares estão presentes, o prognóstico é agravado e a viabilidade da extremidade torna-se francamente ameaçada. Em caso de lesão arterial poplítea, a abordagem deve ser feita o quanto antes sob pena de perda do membro, que, em algumas séries, alcança 80%. Os autores relatam o caso de um paciente jovem vítima de luxação traumática do joelho esquerdo associada a fraturas do acetábulo e da diáfise do fêmur ipsilaterais, com diagnóstico tardio (no quinto dia pós-trauma) de lesão da artéria poplítea. O paciente foi submetido a revascularização do membro e teve evolução satisfatória apesar da gravidade da lesão vascular, contrariando a evolução encontrada na literatura do trauma de artéria poplítea tratado tardiamente.

Joelho; luxação; trauma; artéria poplítea


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