Fístula arteriovenosa ilíaca à direita por rotura de aneurisma e aneurisma de artéria ilíaca esquerda: tratamento híbrido

A fístula arteriovenosa (FAV) é uma sequela incomum de rotura espontânea de aneurisma arterial dentro do sistema venoso adjacente. Descrevemos, em um paciente de 74 anos, o tratamento endovascular de FAV ilíaca à direita por aneurisma de artéria ilíaca comum (AIC) roto associado a aneurisma de AIC distal à esquerda, em cuja cirurgia foram preservadas as artérias lombares e mesentérica inferior por necessidade de excluir simultaneamente as artérias hipogástricas. Foram demonstrados os fenômenos na dinâmica do balanço hídrico ocorridos em decorrência da interrupção da FAV. A evolução do paciente foi benigna, com normalização das graves alterações hemodinâmicas que apresentava e com desaparecimento dos sintomas respiratórios atribuídos à hipertensão arterial pulmonar.

Palavras-chave:
fístula arteriovenosa; aneurisma ilíaco; veia ilíaca; artéria ilíaca; insuficiência cardíaca; aneurisma roto

Autoria

Adalberto Pereira de Araujo

concepção e desenho do estudo

análise e interpretação dos dados

coleta de dados

redação do artigo

responsabilidade geral pelo estudo

Centro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Centro AngiocardiológicoBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilCentro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilUniversidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

https://orcid.org/0000-0003-2221-5857

Cristiane Ferreira de Araujo Gomes

concepção e desenho do estudo

análise e interpretação dos dados

coleta de dados

redação do artigo

Centro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Centro AngiocardiológicoBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilCentro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de JaneiroBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilUniversidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Douglas Poschinger-Figueiredo

análise e interpretação dos dados

coleta de dados

redação do artigo

Centro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Centro AngiocardiológicoBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilCentro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

https://orcid.org/0000-0002-4533-603X

Carlos Felipe da Silva Delgado

coleta de dados

revisão crítica do texto

Centro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Centro AngiocardiológicoBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilCentro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Hospital Estadual Eduardo Rabello, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Hospital Estadual Eduardo RabelloBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilHospital Estadual Eduardo Rabello, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Monica Rochedo Mayall

coleta de dados

revisão crítica do texto

Centro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Centro AngiocardiológicoBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilCentro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Flavia Figueira Baltharejo Campanario

coleta de dados

revisão crítica do texto

Centro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Centro AngiocardiológicoBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilCentro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Complexo Hospitalar de Niterói - CHN, Niterói, RJ, Brasil.Complexo Hospitalar de NiteróiBrasilNiterói, RJ, BrasilComplexo Hospitalar de Niterói - CHN, Niterói, RJ, Brasil.

Clinic Care - Grupo Geriatics, Niterói, RJ, Brasil.Clinic Care - Grupo GeriaticsBrasilNiterói, RJ, BrasilClinic Care - Grupo Geriatics, Niterói, RJ, Brasil.

Felipe Borges Fagundes

coleta de dados

revisão crítica do texto

Centro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Centro AngiocardiológicoBrasilRio de Janeiro, RJ, BrasilCentro Angiocardiológico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Conflito de interesse: Os autores declararam não haver conflitos de interesse que precisam ser informados.

Aprovação do comitê de ética: O manuscrito foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). CAAE: 48467621.8.0000.5282; Número: 4.821944.

Correspondência Adalberto Pereira de Araujo Centro Angiocardiológico Estrada do Portela, 99, Grupo 917/918 CEP 21351-050 - Rio de Janeiro (RJ), Brasil Tel.: (21) 3350-1908 / (21) 98706-0606 E-mail: adalbertopa@gmail.com

Informações sobre os autores APA - Diretor, Centro Angiocardiológico; Professor colaborador voluntário, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Doutor em Medicina, UFRJ. CFAG - Chefe de clínica, Centro Angiocardiológico; Cirurgiã vascular assistente, Unidade Docente Assistencial de Cirurgia Vascular e Endovascular, Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). DPF - Cirurgião vascular assistente, Centro Angiocardiológico; Cirurgião vascular assistente, Unidade Docente Assistencial de Cirurgia Vascular e Endovascular, Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Mestre em Saúde, UERJ. CFSD - Cirurgião vascular assistente, Centro Angiocardiológico; Cirurgião vascular, Hospital Estadual Eduardo Rabello. MRM e FBF - Cirurgiões vasculares assistentes, Centro Angiocardiológico; Cirurgiões vasculares assistentes, Unidade Docente Assistencial de Cirurgia Vascular e Endovascular, Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). FFBC - Cirurgiã vascular assistente, Centro Angiocardiológico; Cirurgiã vascular, Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), Clinic Care - Grupo Geriatics.

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Figuras

Figuras (3)

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Figura 1
Angiotomografia evidenciando (A) e (B) aneurisma de 60 mm de diâmetro em toda a extensão da artéria ilíaca comum direita. Observar a grande ectasia da veia cava inferior (37 mm); (C) observar o pertuito fistular (seta); (D) aneurisma de 30 mm de diâmetro na bifurcação da artéria ilíaca comum esquerda. AIC = artéria ilíaca comum; AO = aorta; VCI = veia cava inferior; AICD = artéria ilíaca comum direita; AICE = artéria ilíaca comum esquerda.

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Figura 2
Radiografia pélvica e angiografia transoperatórias de controle. (A) Molas fibradas ocluindo as artérias hipogásticas; (B) endoprótese aorto-monoilíaca posicionada, pronta para liberação, imediatamente acima da bifurcação da aorta. Observar os marcadores no início da parte recoberta (seta); (C) endoprótese já liberada englobando o segmento terminal da aorta abaixo da artéria mesentérica inferior, bem alinhada, sem vazamento. Observar a seta no início do tecido; (D) extremidade distal da endoprótese no segmento médio da ilíaca externa com perviedade normal.

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Figura 3
Angiotomografia de 6 meses pós-operatório. (A) Endoprótese aorto-monoilíaca até o segmento médio da artéria ilíaca externa direita, bem alinhada. Derivação femorofemoral cruzada com perviedade normal, sem acotovelamento ou estenose. Stent oclusor em artéria ilíaca externa esquerda; (B) imagem sagital confirmando a perviedade da endoprótese e o aneurisma sem vazamento.

Figura 1 Angiotomografia evidenciando (A) e (B) aneurisma de 60 mm de diâmetro em toda a extensão da artéria ilíaca comum direita. Observar a grande ectasia da veia cava inferior (37 mm); (C) observar o pertuito fistular (seta); (D) aneurisma de 30 mm de diâmetro na bifurcação da artéria ilíaca comum esquerda. AIC = artéria ilíaca comum; AO = aorta; VCI = veia cava inferior; AICD = artéria ilíaca comum direita; AICE = artéria ilíaca comum esquerda.

Figura 2 Radiografia pélvica e angiografia transoperatórias de controle. (A) Molas fibradas ocluindo as artérias hipogásticas; (B) endoprótese aorto-monoilíaca posicionada, pronta para liberação, imediatamente acima da bifurcação da aorta. Observar os marcadores no início da parte recoberta (seta); (C) endoprótese já liberada englobando o segmento terminal da aorta abaixo da artéria mesentérica inferior, bem alinhada, sem vazamento. Observar a seta no início do tecido; (D) extremidade distal da endoprótese no segmento médio da ilíaca externa com perviedade normal.

Figura 3 Angiotomografia de 6 meses pós-operatório. (A) Endoprótese aorto-monoilíaca até o segmento médio da artéria ilíaca externa direita, bem alinhada. Derivação femorofemoral cruzada com perviedade normal, sem acotovelamento ou estenose. Stent oclusor em artéria ilíaca externa esquerda; (B) imagem sagital confirmando a perviedade da endoprótese e o aneurisma sem vazamento.

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[1] Conflito de interesse: Os autores declararam não haver conflitos de interesse que precisam ser informados.