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O impacto da revascularização carotídea sobre a função cognitiva

A noção de que a doença carotídea pode comprometer a função cognitiva foi proposta inicialmente por Fisher, em 1951, baseado em um caso de necropsia. Porém, alguns tópicos envolvendo a função cognitiva permanecem controversos, tais como sua correlação com a doença obstrutiva da carótida. Nesse sentido, os autores desta revisão buscam avaliar o impacto da revascularização carotídea e a repercussão da técnica de revascularização empregada (endarterectomia versus angioplastia carotídea) sobre a função cognitiva. A partir da literatura levantada, ficou claro que as estenoses carotídeas estão relacionadas com o declínio cognitivo ao longo do tempo, mas ainda há controvérsia no que se refere ao impacto da revascularização carotídea sobre a função cognitiva. Quanto à técnica empregada (angioplastia versus endarterectomia carotídeas), a maioria dos estudos não demonstrou distinção entre as duas técnicas quanto ao desfecho cognitivo geral.

estenose das carótidas; terapia; endarterectomia das carótidas; cognição


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