Controle de danos para lesão de artéria subclávia

Os traumas penetrantes de vasos subclávios atingem mortalidade de até 60% em um cenário pré-hospitalar. A mortalidade no intraoperatório varia de 5-30%. Apresenta-se um caso de estratégia de controle de danos para um paciente com lesão na origem da artéria subclávia esquerda, através de ligadura, sem necessidade de outra intervenção, mantendo a viabilidade do membro superior esquerdo por meio de circulação colateral. Os autores fazem uma revisão sobre vias de acesso e estratégias de tratamento com ênfase em controle de danos para lesões de vasos subclávios.

Palavras-chave:
traumatismos torácicos; artéria subclávia; síndrome do roubo subclávio; lesão do sistema vascular

Autoria

Adenauer Marinho de Oliveira Góes Junior

Cirurgia Vascular, Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência – HMUE, Ananindeua, PA, Brasil.Hospital Metropolitano de Urgência e EmergênciaBrasilAnanindeua, PA, BrasilCirurgia Vascular, Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência – HMUE, Ananindeua, PA, Brasil.

Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Pará – UFPA, Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do ParáBrasilBelém, PA, BrasilFaculdade de Medicina, Universidade Federal do Pará – UFPA, Belém, PA, Brasil.

https://orcid.org/0000-0001-9345-9539

Mariana Pereira Maurity

Cirurgia Geral, Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência – HMUE, Ananindeua, PA, Brasil.Hospital Metropolitano de Urgência e EmergênciaBrasilAnanindeua, PA, BrasilCirurgia Geral, Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência – HMUE, Ananindeua, PA, Brasil.

https://orcid.org/0000-0001-9208-4552

Carlos Alberto Costa do Amaral

Curso de Medicina, Universidade Faculdade Metropolitana da Amazônia – UNIFAMAZ, Belém, PA, Brasil.Universidade Faculdade Metropolitana da AmazôniaBrasilBelém, PA, BrasilCurso de Medicina, Universidade Faculdade Metropolitana da Amazônia – UNIFAMAZ, Belém, PA, Brasil.

Conflitos de interesse: Os autores declararam não haver conflitos de interesse que precisam ser informados.

Correspondência Adenauer Marinho de Oliveira Góes Junior Domingos Marreiros, 307, apt 802 CEP 66055-210 - Belém (PA) – Brasil E-mail: adenauerjunior@gmail.com

Informações sobre os autores: AMOGJ - Membro do Departamento Científico de Trauma Vascular, Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV); Cirurgião Vascular e preceptor, Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral, Hospital Metropolitano de Urgências e Emergências; Professor Adjunto, Habilidades Cirúrgicas, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Pará; Professor, Internato de Clínica Cirúrgica, Centro Universitário do Estado do Pará. MPM - Médica residente, Cirurgia Geral, Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE). CACA - Membro Titular, Colégio Brasileiro de Radiologia; Docente, curso de Medicina, Centro Universitário Faculdade Metropolitana da Amazônia (UNIFAMAZ).

Contribuição dos autores: Concepção e desenho do estudo: AMOGJ Análise e interpretação dos dados: AMOGJ, CACA Coleta de dados: MPM Redação do artigo: MPM Revisão crítica do texto: AMOGJ Aprovação final do artigo*: AMOGJ, MPM, CACA Análise estatística: N/A. Responsabilidade geral pelo estudo: AMOGJ, MPM * Todos os autores leram e aprovaram a versão final submetida ao J Vasc Bras.

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Figuras (3)

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Figura 1
Fotografias realizadas no 3º mês do pós-operatório, demonstrando a recuperação funcional do membro superior esquerdo. A seta aponta o ferimento por projétil de arma de fogo.

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Figura 2
Angiotomografia realizadas no 3º mês pós-operatório. Nas reconstruções em 1.A, 1.B e 1.C, é possível observar: A: aorta; *artéria vertebral esquerda; as setas apontam a artéria subclávia esquerda ligada na origem e sua reopacificação.

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Figura 3
Vias de acesso para lesões vasculares torácicas. Linha contínua longitudinal: esternotomia mediana, as linhas tracejada e pontilhada indicam possíveis prolongamentos cervicais ou supraclavicular direita. Linhas arqueadas sólidas indicam toracotomias anterolaterais no 5º ou 3º espaço intercostal esquerdo; a linhas pontilhadas no hemitórax esquerdo demonstram prolongamento para esternotomia longitudinal e incisão supraclavicular (livro aberto); o prolongamento indicado pela linha mais grossa indica a bitoracotomia com esternotomia transversa.

Figura 1 Fotografias realizadas no 3º mês do pós-operatório, demonstrando a recuperação funcional do membro superior esquerdo. A seta aponta o ferimento por projétil de arma de fogo.

Figura 2 Angiotomografia realizadas no 3º mês pós-operatório. Nas reconstruções em 1.A, 1.B e 1.C, é possível observar: A: aorta; *artéria vertebral esquerda; as setas apontam a artéria subclávia esquerda ligada na origem e sua reopacificação.

Figura 3 Vias de acesso para lesões vasculares torácicas. Linha contínua longitudinal: esternotomia mediana, as linhas tracejada e pontilhada indicam possíveis prolongamentos cervicais ou supraclavicular direita. Linhas arqueadas sólidas indicam toracotomias anterolaterais no 5º ou 3º espaço intercostal esquerdo; a linhas pontilhadas no hemitórax esquerdo demonstram prolongamento para esternotomia longitudinal e incisão supraclavicular (livro aberto); o prolongamento indicado pela linha mais grossa indica a bitoracotomia com esternotomia transversa.

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Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) Rua Estela, 515, bloco E, conj. 21, Vila Mariana, CEP04011-002 - São Paulo, SP, Tel.: (11) 5084.3482 / 5084.2853 - Porto Alegre - RS - Brazil
E-mail: secretaria@sbacv.org.br

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[1] Conflitos de interesse: Os autores declararam não haver conflitos de interesse que precisam ser informados.