Resumo
Contexto
A obtenção de uma imagem adequada da agulha pelo ultrassom diminui complicações decorrentes de punções, trazendo segurança para os pacientes e diminuindo custos com hospitalização.
Objetivos
Verificar a percepção do olho humano em relação aos pixels, identificar qual o melhor ângulo da punção e qual agulha deve ser utilizada e avaliar se há diferença com o uso de software de visualização de agulha.
Métodos
Vinte imagens foram analisadas por 103 alunos, que as classificaram como sendo suficientes ou insuficientes, e comparadas com a qualidade observada pelo photoshop. Avaliou-se se havia diferença entre punções com menos de 45º e mais de 45º, entre cateter EV e agulha introdutora e entre imagens obtidas com e sem software de visualização.
Resultados
Houve um percentual mais elevado de imagens suficientes entre aquelas que tinham mais de 60 pixels e quando o ângulo era menor que 45º, com associação significativa entre a classificação das avaliações pelos alunos e cada um desses grupos (p < 0,001). O percentual de imagens suficientes foi maior nas imagens realizadas com cateter EV e naquelas que utilizaram o software de visualização da agulha, ocorrendo associação significativa entre os resultados da classificação pelos alunos e cada um desses grupos (p < 0,001).
Conclusões
O olho humano classifica a imagem como sendo suficiente de acordo com a maior quantidade de pixels. Imagens puncionadas com ângulos menores que 45º em relação à superfície, realizadas com cateter EV e utilizando software específico de visualização também são mais bem detectadas pelo olho humano.
Palavras-chave:
agulha; ultrassom; ângulo; software de visualização de agulha