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Pierre Bayle et le statut de l'athéisme sceptique

Qual lugar é ocupado pela figura do « ateu cético » no esquema bayleano que se contrapõe tanto aos apologistas « latitudinários » (à maneira de Garasse) quanto aos teólogos mais « rigorosos » (à maneira de Voetius) ? Bayle afirma, por um lado, uma « latitude » do ateísmo « especulativo » bem mais larga do que Voetius poderia aceitar, mas, por outro lado, faz valer um conceito preciso de divindade que apologistas como Garasse certamente julgariam excessivamente restritivo. Além disto, Bayle é bem consciente da diferença que separa toda forma de ateismo « dogmático » ou « afirmativo » do ateismo « cético ». Mas é importante ressaltar que mesmo os céticos são considerados por Bayle como ateus « positivos » ou « ateus de especulação » uma vez que, para « ser não-Teísta ou Ateísta », não é necessário « afirmar que o Teísmo é falso, bastando considerá-lo como um problema ». Tudo isto compatibiliza-se bem com sua convicção que, da mesma forma que o teísmo, « há diferentes graus de Ateísmo ».

ateísmo; Pierre Bayle; ceticismo; apologética


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