RESUMO
O objetivo desde artigo é demonstrar como Ernst Bloch se apropria das reflexões de Freud sobre os sonhos acordados para sua filosofia. A partir de uma fenomenologia dos sonhos acordados, Bloch constrói sua hermenêutica da obra de arte de caráter utópico. Isso é possível desde a desvinculação ontológica entre sonhos noturnos e sonhos acordados. Dessa operação, pode-se concluir que os sonhos acordados na filosofia de Bloch é uma chave hermenêutica que inquire o sentido das obras de arte desde um ainda-não-consciente do futuro nas obras do passado.
Palavras-chave:
Sonhos Acordados; Sonhos Noturnos; Obra de Arte