Neste artigo eu ofereço um plano conciso acerca das edições críticas das Preleções sobre a Filosofia da Religião de Hegel enfatizando o método seguido pelos editores com o intuito de construir um texto coerente com as fontes disponíveis para eles. A edição de Marheineke (1832) é analisada com especial atenção dado que ela foi a edição que produziu a divisão entre uma Direita e uma Esquerda, bem como inaugurou a discussão sobre o teísmo especulativo como consequência da dificuldade de se distinguir a parte sistemática da histórica na argumentação desenvolvida por Hegel.
Preleções sobre a Filosofia da Religião; G.W.F. Hegel; direita e esquerda hegelianas; P.K. Marheineke; B.Bauer; edições críticas