Resumo
Este trabalho aborda a questão das fronteiras políticas nas políticas linguísticas, nomeadamente em relação ao multilinguismo, à tradução e ao inglês como língua franca (ELF) em ambientes institucionais. O estudo se propõe a analisar uma perspectiva plurilíngue e de multiletramentos mais ampla, partindo das conceituações propostas por Aronin e Politis (2015), Moita Lopes (2008) e Climent-Ferrando (2016), sobre uma filosofia do multilinguismo, sobre a epistemologia das fronteiras e sobre as políticas multilíngues da União Europeia, respectivamente. A análise é baseada em literatura recente sobre esses temas, centrando-se em contextos linguísticos em ambientes institucionais. Como resultado, o estudo demonstrou como políticas de multilinguismo e de tradução inegavelmente implicam motivações políticas, culturais e econômicas. O uso do EFL tende a ser cada vez mais híbrido, também influenciado por outras línguas, para além dos contextos específicos do Estado nacional. Além disso, o multilinguismo torna-se um fator crucial para promover a cooperação e a tolerância entre as diversas populações do mundo.
Palavras-chave:
Entorno institucional; Multilinguismo; Inglês como Língua Franca