Resumo
Neste artigo, tenta-se mostrar que o uso metafórico, sem perder a criatividade que caracteriza essa parte da linguagem, é regido por certos padrões lingüísticos que governam a interpretação. Apresenta-se uma metodologia de coleta e análise dos dados que tornam mais claros os fundamentos da proposta. São analisados três verbos de mudança de estado usados metaforicamente: explodir, arquivar, congelar. Como conclusão, argumenta-se que a força cognitiva da metáfora está em garimpar no velho (paradigmas e sintagmas pré-definidos) o novo (a carga cognitiva de uma metáfora).
Palavras-chave:
metáfora; estrutura conceptual; léxico; verbo