Os gregos clássicos, desde que os textos sofistas representavam ameaças ao raciocínio legítimo ancorado na noção de verdade, trataram de examinar as relações entre os argumentos válidos, informais e falaciosos. Aristóteles, principalmente, distinguiu os modos formais de abstrações dos usos práticos cotidianos, abordando as relações entre as formas lógicas e as interferências do conteúdo sobre elas. O presente texto, motivado por esse roteiro de reflexões, investiga problemas nas relações entre os operadores lógicos e as relações de sentido, probabilidade, acarretamentos e suas propriedades na linguagem natural, constituídos como inferências na interface lógico-cognitivo-comunicativa. Para isso, aproximam-se fundamentos da lógica clássica - proposicional - com os de semântica, pragmática e uma noção inspiradora de relevância.
Inferências; Interfaces; Lógica; Validade; Relevância
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