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então eu acho que nossa cidade é uma das cidades boa né porque nossa população é grande... e ainda tem os de fora também que (estuda) aqui né... porque cê vê (doc.: sei) quantos e quantos que vem de LONGE... cê vai no Hospital de Base lá cê fala - “não eu num tô em Rio Preto” - ... de tanta ambulância que você vê de cidades de fora né... então eu acho que nossa cidade é uma cidade boa né... contentar todo mundo eu acho que o prefeito num vai contentar mesmo (doc.: num tem como né)... num tem como... ninguém vai contentar né... mas eu acho uma cidade muito boa e gosto daqui... inclusive num tenho vontade de mudar daqui não (doc.: é isso é verdade) vou morrer aqui mesmo tá (inint.) (PENHAVEL, 2010, p. 58).
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bom e isso é uma parte d/da adolescência mas é claro que a gente não tem... só isso claro que tem aquelas pessoas que sabem aproveitar (sabe) aquelas pessoas que tão sempre contando... com a mãe... com o pai com a família... que é/ com o namorado claro mas o namorado também eu acho que (não) tem que ser tudo na vida a gente tem que... saber ter amigos saber aproveitar...
ir numa balada não precisa beber tudo o que tem na balada... bebe o:: tem/o:: tanto que você acha que você vai agüentar... o tanto que você acha que vai ser legal pra VOcê se divertir não pra você passar mal... | porque o bom de uma balada não é você beber e depois sair vomitando e ficar... né todo mundo lá te olhando feio tal... (inint.) o legal é você beber pra ficar alegre... pra brincar não pra ficar estúpido com ninguém e tal... (PENHAVEL, 2010, p.62).
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bom e isso é uma parte d/da adolescência mas é claro que a gente não tem... só isso claro que tem aquelas pessoas que sabem aproveitar (sabe) aquelas pessoas que tão sempre contando... com a mãe... com o pai com a família... que é/ com o namorado claro mas o namorado também eu acho que (não) tem que ser tudo na vida a gente tem que... saber ter amigos saber aproveitar...
ir numa balada não precisa beber tudo o que tem na balada... bebe o:: tem/o:: tanto que você acha que você vai agüentar... o tanto que você acha que vai ser legal pra VOcê se divertir não pra você passar mal... porque o bom de uma balada não é você beber e depois sair vomitando e ficar... né todo mundo lá te olhando feio tal... (inint.) o legal é você beber pra ficar alegre... pra brincar não pra ficar estúpido com ninguém e tal... (PENHAVEL, 2010, p.62).
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Sobressaem, nesse quadro de penúria, debates sobre as poucas inovações que podem ser feitas a baixo custo - a exemplo das ciclovias e da redução dos limites de velocidade para automóveis, marcas da gestão de Fernando Haddad. Em busca de um novo oposicionismo com vistas ao eleitorado de classe média - lógica que explica sua aliança com Andrea Matarazzo, antes também candidato pelo PSD - Marta Suplicy (PMDB) fala em rever a política de ciclovias.
João Doria Jr. (PSDB) promete elevar a velocidade permitida nas marginais. O tucano
também cogita privatizar os corredores de ônibus e até a gestão das ciclovias. (Debate incipiente, Folha de S. Paulo, 1 ago. 2016).
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A soma dos gastos normalmente contabilizados com a folha com aqueles que continuam ocultos nas demonstrações financeiras certamente mostraria uma situação muito mais dramática do que aquela que aparece nos relatórios convencionais.
A secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão Costa - que busca apresentar ao público demonstrações financeiras mais confiáveis -, estima que os gastos com o pessoal podem superar 80% da receita líquida. Sobra muito pouco para outras atividades. Excessos de contratações e de generosidade na concessão de aumentos e benefícios armaram uma bomba-relógio nas contas dos Estados. Mas, por causa das falhas de registro dessas despesas, não há certeza sobre o potencial destrutivo do artefato. (Pior do que parece, O Estado de S. Paulo, 1 ago. 2016)
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(5a)
Existe um setor da economia brasileira - e da mundial - em que ninguém fala de crise. No campo das fontes alternativas de energia, o vento só sopra a favor. Em 2015, as novas turbinas eólicas erguidas no mundo agregaram 63 gigawatts (GW) à capacidade instalada de geração elétrica. É o equivalente a quase seis usinas como Belo Monte e acarretou um investimento de US$ 329 bilhões. Nesse mesmo ano, enquanto o PIB brasileiro se retraía 3,8%, a geração de energia eólica avançava impressionantes 77,1%. O dado se encontra no “Balanço Energético Nacional 2016”, recém-divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e recebeu destaque no caderno especial “Brasil que Dá Certo - Energia Renovável”, publicado na quinta-feira (28) por esta Folha.
O desempenho da energia eólica permitiu que fornecesse 5,81% da eletricidade gerada no país. Com isso, sua contribuição firmou-se à frente da fatia das usinas nucleares (1,3%) na produção nacional. (Novos ventos na energia, Folha de S. Paulo, 1 ago. 2016).
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Existe um setor da economia brasileira - e da mundial - em que ninguém fala de crise. No campo das fontes alternativas de energia, o vento só sopra a favor. Em 2015, as novas turbinas eólicas erguidas no mundo agregaram 63 gigawatts (GW) à capacidade instalada de geração elétrica. É o equivalente a quase seis usinas como Belo Monte e acarretou um investimento de US$ 329 bilhões. Nesse mesmo ano, enquanto o PIB brasileiro se retraía 3,8%, a geração de energia eólica avançava impressionantes 77,1%.
O dado se encontra no “Balanço Energético Nacional 2016”, recém-divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e recebeu destaque no caderno especial “Brasil que Dá Certo - Energia Renovável”, publicado na quinta-feira (28) por esta Folha.
O desempenho da energia eólica permitiu que fornecesse 5,81% da eletricidade gerada no país. Com isso, sua contribuição firmou-se à frente da fatia das usinas nucleares (1,3%) na produção nacional. (Novos ventos na energia, Folha de S. Paulo, 1 ago. 2016).
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Examinada pelos critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a situação financeira da maioria dos Estados é muito ruim. No ano passado, 17 deles, além do Distrito Federal, registraram gastos com pessoal superiores aos limites de prudência estabelecidos pela legislação. Mas, na prática, em muitos Estados a situação pode ser ainda pior do que aparenta, pois, por meio de interpretação criativa, despesas que devem ser lançadas como gastos com pessoal são contabilizados em outras rubricas. O resultado é que, se já parecia escasso, o volume de recursos de que os governos estaduais podem dispor para aplicar na melhoria, modernização e expansão dos serviços públicos é menor do que se imaginava. Benefícios conhecidos dos servidores públicos, como auxílio-paletó (este utilizado sobretudo por parlamentares), auxílio-combustível, auxílio-moradia, precatórios relativos a alimentação, além de pensões e aposentadorias estão entre os gastos não contabilizados como despesas com pessoal. Também estão fora da lista os pagamentos a terceirizados e a prestadores de serviços contratados por meio de organização social. Para especialistas em finanças públicas, não é simples caracterizar essas práticas como ilegais. Algumas foram aprovadas por Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) e outras, reconhecidas pela Justiça como legítimas. Assim, as demonstrações contábeis e financeiras que os governos estaduais precisam enviar regularmente para o Tesouro Nacional, para comprovar o cumprimento dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, excluem diversas despesas dos gastos com pessoal. “O que temos nos Estados é a pior das contabilidades criativas”, disse ao Estado o economista Raul Velloso, especialista em finanças públicas. Isso porque práticas que distorcem as demonstrações são referendadas pelos TCEs ou pela justiça - em alguns, o próprio Tesouro Nacional as autoriza. (Pior do que parece, O Estado de S. Paulo, 1 ago. 2016).
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Militares não deveriam realizar o trabalho que cabe apenas à polícia, salvo na vigilância das fronteiras. Mas já que de quando em quando são equiparados pela tarefa à polícia, que como ela respondam por seus atos na Justiça comum, a mesma dos demais cidadãos. (Os militares e a segurança pública, O Estado de S. Paulo, 1 ago. 2016).
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O projeto, do deputado Esperidião Amin (PP-SC), altera o Código Penal Militar, introduzindo um parágrafo segundo o qual crimes dolorosos cometidos por militares contra civis serão da competência da Justiça Militar da União se forem praticados no contexto “do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo presidente da República ou o ministro de Estado da Defesa” e “de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou atribuição subsidiária”. A menção ao presidente, diz a justificativa do projeto, visou a “ampliar a guarida a ser conferida aos militares que estejam sendo empregados em atividades excepcionais”, pois não seria incomum, prossegue o texto, que o chefe de governo determine “o emprego das Forças Armadas em missões atípicas”. A margem para a arbitrariedade que esse trecho da lei proporciona é gritante, ao deixar à imaginação quais situações permitirão que os militares acusados de crimes dolorosos contra civis sejam julgados por seus pares, e não pela sociedade.
A menção à manutenção da lei e da ordem é igualmente grave, posto que tem sido recorrente o uso das Forças Armadas como órgão de segurança pública, conforme lembra o próprio projeto de lei, a título de argumentação a favor do texto: “Dessa forma, estando cada vez mais recorrente a atuação do militar em tais operações, nas quais, inclusive, ele se encontra mais exposto à prática da conduta delituosa em questão, nada mais correto do que buscar-se deixar de forma clarividente o seu amparo no projeto de lei”. Errado: nada pior do que tentar corrigir um erro com outro. O autor do projeto reconhece que se trata de um “improviso na lei penal”, mas diz que é necessário para dar segurança jurídica aos militares que trabalham em policiamento ostensivo. Ou seja, em vez de combater o sucateamento da polícia, criam-se mecanismos provisórios para conviver com seus efeitos nefastos. (Os militares e a segurança pública, O Estado de S. Paulo, 1 ago. 2016).
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