Resumo:
Parece se misturar, como ele anuncia em um de seus textos, uma questão de sorte na popularidade, ou não, do cantor e compositor Tabaré ETCHEVERRY. O final dos anos 70, no Uruguai, atua como uma espécie de dobradiça em que dois períodos decisivos são amalgamados em nossa música. Começa a sofrer uma mudança significativa na concepção da música que, agora, vai unir figuras tão diferentes como: Los Olimareños, Leo Maslíah, Carlos Cresci e até mesmo um grupo que começou a atingir a audiência das crianças, Canções para não cochilar. O presente trabalho, fruto de uma pesquisa em curso, tenta dar conta dos aspectos biográficos de José Francisco Etcheverry Tort (1945-1978) e da sua conexão com a música no Uruguai, sua concepção estética, bem como questões políticas que, entre outras coisas, gerou uma certa lenda negra sobre esse cantor e compositor.
Palavras-chave:
Canção no Uruguai; Ditadura; Canção de protesto