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O quixotismo como forma de existência

Quixotism as a form of existence

Resumo:

O comportamento inaugurado pela narrativa arquetípica de Miguel de Cervantes, Dom Quixote de la Mancha (1605/1615), ecoa em inúmeras narrativas modernas ocidentais. Dentre estas, podemos apontar as performances de dois protagonistas brasileiros: Vitorino, de Fogo Morto (1943), de José Lins do Rego, e Ponciano de Azeredo Furtado, de O coronel e o lobisomem (1964), de José Cândido de Carvalho. O presente estudo parte da narrativa de Cervantes e, por meio dela, estabelece pontos de contato com os romances brasileiros, a fim de verificar em que medida os protagonistas brasileiros retomam o modo de agir – imortalizado sob a concepção de quixotismo – do herói cervantino.

Palavras-chave:
Personagem; Ponciano de Azeredo; Quixotismo; Vitorino

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