Resumo:
Este estudo propõe explorar como o pertencimento a um grupo profissional molda a relação de agentes socioeducativos do Rio de Janeiro com a política, influenciado pelos valores e visões de mundo construídos tanto na vida pessoal quanto no trabalho. Este texto analisa o ethos profissional dos agentes, destacando sua valorização do mérito individual e crítica moral de comportamentos considerados negativos. Seu engajamento político se reflete nas suas tomadas de posições sobre adolescentes privados de liberdade e a política socioeducativa. Apesar de uma certa ascensão social, os agentes mantêm laços com suas origens, gerando sentimentos de injustiça e insegurança.
Palavras-chave: Visões de Mundo; Ethos Profissional; Agentes Socioeducativos; Punitivismo; Privação de Liberdade