O artigo trata da questão de como podemos avaliar as injustiças suscitadas pela existência de duas normas sociais distintas para a vida de homens e mulheres. Argumenta-se que essas injustiças tornam-se mais visíveis quando se confronta essa diferenciação tal como existe em sociedades de tipo "liberal" comn o modo como se apresenta em sociedades "tradicionais". Essa comparação pode revelar o papel que o apelo a uma noção de natureza humana pode desempenhar na crítica às injustiças de gênero, diversamenter do que sustentam as feministas que aderem ao relativismo cultural ou moral.