Resumo:
Este artigo faz uma reflexão a respeito da experiência política brasileira, entre os anos 2019 e 2022, por meio da utilização da metáfora da destruição como possível recurso analítico. Parte de uma crítica à lógica conceitual e, como alternativa, propõe uma fenomenologia da destruição, voltada à detecção e à apresentação dos fatores de desfiguração impostos à sociedade brasileira, no período em questão. A hipótese de fundo é a de que o experimento em questão ultrapassou a lógica estrita dos regimes políticos e se impôs como potência de desfiguração da forma do social.
Palavras-chave:
Destruição; Palavra Podre; Metáforas; Desfiguração