Mediante a análise de um survey realizado em São Paulo os autores examinam a representatividade das centrais sindicais perante os membros de sindicatos filiados. O foco da análise é dado pela questão da capacidade das centrais sindicais de efetivamente atingir suas bases e de converter seus discursos e suas práticas em fatores de constituição de identidades nos planos sindical e político. A resposta inicial é positiva: esse poder existe. A análise mais detida demonstra diferenças significativas entre as centrais sindicais, tanto no que diz respeito às atitudes e práticas políticas dos integrantes de sindicatos filiados quanto no tocante às atitudes e práticas sindicais.