Resumo
O presente artigo se soma à crescente literatura sobre a publicação de Machado de Assis em tradução para o inglês. Ao lado dos problemas clássicos inerentes à tradução, como a escolha e o significado das palavras, há questões relativas a direitos autorais e publicidade: o direito de imprimir e os meios de promoção e venda de livros, ambos cruciais para a história de Machado em inglês. A questão das vendas desses livros nunca foi uma questão de grandes números ou listas de best-sellers no caso de Machado em tradução. No entanto, este artigo usa material de arquivo para mostrar que o editor, Cecil Hemley, e seus tradutores, incluindo Helen Caldwell em particular, deram o seu melhor de maneiras improvisadas e oportunistas durante a década de 1950 para gerar interesse e fomentar vendas. Antes que pudessem fazer isso, eles também tiveram que lidar com a espinhosa questão dos direitos autorais. Por fim, o artigo segue o destino dessas traduções depois que a Noonday Press foi adquirida pela Farrar Straus em 1960.
Palavras-chave:
Machado de Assis; tradução; Noonday Press; Farrar Straus; direitos autorais; literatura latino-americana; Brasil