Resumo
Nas últimas décadas, leitores anglófonos têm tido acesso a três diferentes traduções das Memórias póstumas de Brás Cubas. Em vez de dificultar a compreensão do texto original, as divergências entre essas versões do romance podem oferecer uma abordagem produtiva para pesquisadores que trabalham nas duas línguas. Este trabalho apresenta alguns estudos de caso das traduções da obra, demonstrando como uma leitura das versões em inglês permite que nós, enquanto leitores dos leitores de Machado, mapeemos ambiguidades e referências intertextuais.
Machado de Assis; crítica via tradução; Memórias póstumas de Brás Cubas.