Resumo
Este ensaio é uma tentativa de traçar possíveis convergências entre arte, vida e antropologia através do recém-lançado livro de Emanuele Coccia no Brasil, Metamorfoses. Minha proposta é comentar sobre o livro oferecendo um panorama dos principais conceitos que atravessam os caminhos metamórficos apresentados por Coccia, cujos argumentos entrelaçam arte e vida a partir de uma espiral em que o fio condutor é o conceito de metamorfose. Como pretendo demonstrar, um diálogo entre Coccia e a antropologia pode nos ajudar a pensar abordagens antropológicas em relação à vida que perpassam o caminho da arte, sobretudo se pensarmos a arte como uma experiência vital e sensorial.
Palavras-chave:
Antropologia; Arte; Linhas; Metamorfose; Vida