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OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́ . 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. wanderson flor do nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. . 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero . Trad. Nascimento, Wanderson Flor do. . - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.

A invenção das mulheres: Construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero (2021OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.), de Oyèrónkẹ Oyěwùmí, “procura documentar por que e como o gênero veio a ser construído na sociedade iorubá” (:18OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.). Resenhas da obra que já têm sido publicadas focam em sua importância para a reorientação dos estudos sobre sexo e gênero, sobretudo nas áreas de antropologia e sociologia (Viveros-Vigoya 2018; Nascimento 2019NASCIMENTO, Wanderson Flor do. 2019. “Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí. Potências filosóficas de uma reflexão”. Problemata - Revista Internacional de Filosofia, v. 10.; Barbosa 2022BARBOSA, Laura Gomes. 2022. “O gênero, assim como a beleza, está nos olhos de quem vê”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 30, n. 3, e90155.; Lermen 2022LERMEN, Nathan. 2022. “Oyèrónke´ Oyěwùmí e a construção do gênero na iorubalândia”. Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 19 (1):662-667.). Proponho aqui abordar esta e simultaneamente outra importante contribuição do livro: sua abordagem metodológica que, acredito, é essencial para pesquisadores de todas as áreas.

Considerando a proposição de Oyěwùmí de ressaltar as conexões entre identidade social e pesquisa (:24OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.), importa dizer que ela é mãe, nigeriana de origem iorubá, e seu pai é Ṣọ̀ún, de Ògbọ́mọ̀sọ́, cidade da atual Nigéria, na região de Oyó-Iorubá. Ṣọ̀ún foi traduzido como “monarca” no livro, o que nos dá ideia do seu lugar social. Desde os 16 anos, a autora vive com sua família no ààfin Ṣọ̀ún, um palácio em Ògbọ́mọ̀sọ́. Oyěwùmí é cientista política, socióloga, professora na Stony Brook University, no estado de Nova Iorque. Seu trabalho é interdisciplinar, com foco na sociologia do conhecimento a partir de perspectivas africanas.

A autora provoca uma virada no debate em torno dos métodos de pesquisa na sociologia e na antropologia ao apontar erros metodológicos nos estudos africanos. Seu trabalho demonstra a gravidade desses erros através da exposição das suas consequências nas dinâmicas sociais de Iorubalândia, uma larga região do continente, que compreende parte da Nigéria, Togo e Benim. A inovadora metodologia de A invenção das mulheres é um conjunto de escolhas da autora para demonstrar que gênero não existia na Iorubalândia antes da colonização, investigando os porquês, os como e as consequências da inserção desta categoria. Logo no início do livro, a autora revê sua proposta inicial de estudar gênero na região Iorubá porque percebe que, para isso, teria que escrever a história dos discursos de gênero nos estudos africanos. As sociedades africanas estiveram sob o jugo ocidental até o início do século XX - e assim permanecem até hoje através de outras estratégias de subjugação -, não apenas no sentido político, mas também no “domínio contínuo do Ocidente” sobre a “produção do conhecimento” (:17OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.).

Por meio de um exaustivo levantamento bibliográfico, Oyěwùmí analisa as metodologias usadas, apontando seus erros e suas consequências. Esse esforço perpassa também as tradições orais iorubás, como orikis, assim como histórias, dados e entrevistas produzidos ao longo de seu extenso trabalho de campo. O diálogo com outros autores é feito através de uma “concepção africana clássica do indivíduo em relação à comunidade” (:214OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.). A expressão “somos, logo existo” sintetiza a metodologia usada pela autora ao longo da pesquisa para apontar equívocos metodológicos de pesquisadores ocidentais e africanos em diferentes tempos históricos. Oyěwùmí nos ensina a articular conceitos e obras sem cair na tentação de “jogar fora a criança com a água do banho”. “Pesquisas ‘inestimáveis’ podem errar em vários níveis de gravidade, ainda que continuem sendo fundamentais e úteis para o pensamento científico (:167OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.).

A invenção das mulheres é resultado da tese de Oyěwùmí, defendida em 1993 na Universidade de Berkeley, na Califórnia. Para ler a obra, publicada em 1997 e traduzida tardiamente em português (2021OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.), é preciso levar em conta seu tempo histórico. Focos de sua análise, os estudos feministas e de gênero avançaram muito nesses quase trinta anos. Isto não faz do livro uma obra datada. Pelo contrário, os ensinamentos de seu “esforço arqueológico” (:15OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.) fazem, em meu conceito, que o livro mereça um lugar entre os clássicos da antropologia feminista e de gênero. A autora destaca que pesquisas anteriores estavam concentradas em refutar a percepção euro-estadunidense-cêntrica de que todas as organizações sociais, inclusive a iorubá, são patriarcais e subjugam o sexo-gênero feminino. Oyěwùmí inova ao produzir uma via inédita à época e incomum ainda hoje: antes de tudo, não há - e nunca houve - “gênero”. Nesta perspectiva, demonstrada de forma metodologicamente contundente, compreendemos as transformações sócio-históricas sofridas por uma sociedade que foi subjugada pela colonização. Para pesquisá-la, é preciso considerar esse processo, sem cristalizar suas dinâmicas sociais no Estado colonial e pós-colonial.

A tese que deu origem ao livro teve como título Mothers, not Women: Making an African sense of Western Gender Discourses [Mães, não mulheres: dando um sentido africano aos discursos de gênero ocidentais] (tradução minha). O enfoque na categoria “mãe” é uma pista da principal estratégia argumentativa usada por Oyěwùmí. Antes da colonização ocidental, a organização social iorubá era centrada na criança como razão de ser da existência humana. Procriar era de suma importância e o principal motivo para a união de famílias através do casamento. Os termos de parentesco da Iorubalândia, como ìyá (mãe), são usados pela autora para sustentar seu argumento central de que gênero era uma categoria estranha à concepção iorubá antes da invasão colonial, acontecida no início do século XIX (:18). Por meio de revisões críticas da literatura sobre os povos iorubás e de pesquisas imersas na oralidade local, Oyěwùmí demonstra que a Iorubalândia não vivia sob uma “bio-lógica” (:16OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.), ou seja, categorias sociais, como as de parentesco, entre outras, não se baseavam em tipos de corpos. Portanto, “gênero”, que ainda é fortemente ligado à biologia corporal, não era um elemento decisivo na organização e na hierarquização dos papéis sociais. O princípio da senioridade é o fundamental: o poder estava associado às pessoas mais velhas, numa dinâmica que estruturava a sociedade iorubá.

Como e por que as mudanças em relação ao gênero foram provocadas? A autora defende que a mudança epistemológica foi provocada pelo “domínio ocidental nos estudos africanos” (:17OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.), em especial através da inserção das categorias de gênero na linguagem e, consequentemente, nos modos de vida iorubás (:15OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.). O uso das palavras (madame), (senhor), brọ̀dá (parente masculino mais velho) e sìstá (parente feminina mais velha) “nas partes mais remotas da Iorubalândia hoje, mesmo entre as pessoas falantes monolíngues iorubás” (:240OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.), é um exemplo de como a linguagem apreende e é apreendida pelas dinâmicas sociais. O uso de palavras derivadas da língua do colonizador revela que, a partir da dominação ocidental, não há apenas uma mudança na fala local, mas também na lógica da organização social. Esse achado de pesquisa é o que motiva o projeto de documentar a inserção da ideia de gênero na sociedade iorubá e analisá-la sob a ótica da sociologia do conhecimento.

Oyěwùmí encara a base epistemológica desse universo cultural não apenas como mulher negra africana e nigeriana. A compreensão correta sobre a sociedade iorubá não passa pelo leite materno (:60OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.). Esta compreensão é feita a partir da resistência da autora em não ser cooptada pelo “como-fazer ” dos estudos africanos, mesmo quando elaborados por pessoas de África. Enfatizo a resistência porque boa parte dessas pesquisas foi realizada em universidades dos Estados Unidos e da Europa. Oyěwùmí graduou-se na Universidade de Ibadan (Oyo, Nigéria) e continuou seus estudos fora de África, se pós-graduando na Universidade de Berkeley (Califórnia, EUA) e permanecendo como docente nos EUA.

Nascida em uma Iorubalândia já violentamente transformada pela colonização britânica, acontecida institucionalmente entre 1862 e 1960 (:18OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.), a autora precisou questionar e amadurecer seu pensamento científico, já influenciado pelo modo ocidental de fazer ciência. Foi fundamental perceber que a categoria “mulher ”, baseada na construção do conceito de gênero no pensamento ocidental, não existia na sociedade iorubá antes da ocupação perpetrada pelo Ocidente. Algo na sua trajetória acadêmica e pessoal ofereceu a ela a possibilidade de resistir à cooptação ocidental que parece estar sempre disponível para ser usufruída.

A resistência de Oyěwùmí se deve à sua visão aguçada, às suas escolhas metodológicas e ao seu profundo conhecimento sobre a Iorubalândia antes da colonização. O palácio em que ela foi criada é organizador da estrutura física e social da cidade, e por onde circula “um fluxo constante de pessoas da cidade [...] que trazem suas várias histórias” (:24). Ela também nos conta que passou muito tempo com sua mãe, Ìgbàyílolá, a olorì (traduzida como esposa real de mais idade, ou seja, a que detinha mais poder). Essa convivência, assim como com sua numerosa família, fruto da poligamia, deu-lhe acesso a uma ativa cultura dos modos de vida iorubás, em seus aspectos pessoais e públicos. Essa intimidade foi indispensável para seu argumento central, e também para a metodologia que possibilitou a construção de tal argumento. Com esse arcabouço, Oyěwùmí pôde traçar uma importante fronteira epistemológica entre a Iorubalândia antes e depois de sofrer colonização.

A virada que A invenção das mulheres provoca na agitação científica em torno das metodologias antropológicas é angular. É bem documentado que a relação pesquisador-interlocutor e os encontros entre culturas são centrais para pensar o fazer na antropologia. A angularidade dessa virada está na sinalização da importância da reflexão do pesquisador consigo mesmo, no sentido de vigiar sua própria (in)capacidade de cumprir o que deseja ou acredita ser ético, justo e respeitoso. Oyěwùmí usa os conceitos de invenção, distorção e suposição para expor o movimento feito pelas pesquisas que inserem um viés generificado na sociedade iorubá. Linguagem, educação, trabalho, casamento, terra e comércio são alguns dos pontos da organização social da Iorubalândia em que ela se debruça para revelar esse processo.

Por todo o livro, Oyěwùmí demonstra seu extenso trabalho de levantamento bibliográfico ao usar inúmeras pesquisas dos estudos africanos para apontar erros metodológicos que foram cruciais para uma leitura equivocada da cultura iorubá, o que contribuiu para a imputação de concepções ocidentais nessa sociedade. No capítulo 3, destaca-se Karin Barber, antropóloga britânica, pesquisadora das tradições orais iorubás. Estudando oriki (poesia oral de louvor), Barber acerta na percepção de que “o mundo iorubá não é dicotomizado em masculino e feminino” (:165OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.). No entanto, comete um erro metodológico, Oyěwùmí diz, insistindo no uso de “teorias de segunda mão” (:48OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.) e concluindo erroneamente que há orikis de homens e de mulheres. Como apontado pela autora, há vários tipos de orikis e nenhum deles está ligado a gênero (:48OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.). Barber caiu no que podemos chamar de armadilha ocidental, que é o risco que pesquisadores do umbigo do mundo correm, mesmo quando conscientes das assimetrias de poder, de se verem reprodutores daquilo que criticam. A armadilha ocidental é como um olhar convidativo ao abismo; quem salta foi seduzido ou distraído pela certeza de que se é universal, o protótipo perfeito da humanidade. Oyěwùmí enfatiza que pesquisadores africanos e não africanos devem cultivar seus conhecimentos sobre África ao produzirem estudos africanos. Sua pesquisa e sua abordagem metodológica são uma referência não só para os estudos africanos, mas também para a antropologia como um todo.

A Invenção das Mulheres é um dedo em riste em direção ao Ocidente. Este “livro sem fim” (:265OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.) é também um manual de reorientação metodológica que coloca “perguntas fundamentais de primeira ordem” (:261OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.) como parte das pesquisas antropológicas. A obra de Oyěwùmí completa vinte e cinco anos e segue sendo atemporal pela expansão que provoca no pensamento científico.

Referências bibliográficas

  • BARBOSA, Laura Gomes. 2022. “O gênero, assim como a beleza, está nos olhos de quem vê”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 30, n. 3, e90155.
  • LERMEN, Nathan. 2022. “Oyèrónke´ Oyěwùmí e a construção do gênero na iorubalândia”. Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 19 (1):662-667.
  • NASCIMENTO, Wanderson Flor do. 2019. “Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí. Potências filosóficas de uma reflexão”. Problemata - Revista Internacional de Filosofia, v. 10.
  • OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.
  • VIVEROS-VIGOYA, Mara. 2018. “Oyěwùmí, Oyèrónkẹ́ (2017). La invención de las mujeres. Una perspectiva africana sobre los discursos occidentales del género. Bogotá: en la frontera”. LiminaR, v. 16, n. 1:203-206.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Dez 2022
  • Data do Fascículo
    2022
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