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A área cultural das terras baixas da América do Sul: por uma definição estrutural1 1 Desde a primeira apresentação deste artigo em 1973, eu mudei de ideia sobre certos pontos. Isto é resultado de novos dados etnográficos e de discussões com outras pessoas, em particular aqueles que contribuíram para este volume. Sou grato a muitos destes que responderam às minhas cartas com informação, conselhos e críticas. A única grande mudança envolve minha visão a respeito da posição dos povos falantes de línguas Jê. Eu havia originalmente defendido que eles deviam ser incluídos na cultura da Floresta Tropical; agora eu defendo que não o devem.

El área cultural de las tierras bajas de América del Sur: hacia una definición estructural

Resumo

Este artigo, originalmente escrito em 1973 e publicado aqui pela primeira vez, propõe que, a despeito de sua evidente variedade cultural, as sociedades indígenas das terras baixas da América do Sul compartilham uma característica estrutural invariante que as define como “área cultural”. Esta característica é a sua terminologia de relacionamento em duas linhas articulada pela troca direta. Uma análise de terminologias de uma ampla gama de sociedades da região revela tal característica invariante apesar das diferenças terminológicas. O artigo é precedido por uma curta nota introdutória escrita especificamente para a publicação.

Palavras-chave:
Terras Baixas da América do Sul; Área Cultural; Terminologia de relacionamento em duas linhas

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