JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
O reimplante ureteral é comumente utilizado em cirurgia pediátrica e ginecológica. A maioria das técnicas exigem um cirurgião experiente e dura 2-3 horas. Não há consenso sobre a técnica preferida até hoje. Relatamos uma modificação simples do Taguchi para reduzir sua duração e torná-lo mais adequado para a abordagem laparoscópica.
MÉTODO:
Três pacientes foram submetidos a reimplante ureteral distal, com base na técnica de abordagem minimamente invasiva de Taguchi modificada. Cistografia e ultra-sonografia foram realizadas no 30º, 90º e 180º dias de pós-operatório para monitorização dos rins; um acompanhamento de um ano para recorrência ou sintomas clínicos também foi realizado.
RESULTADOS:
O tempo operatório para o reimplante ureteral utilizando a nossa técnica foi de 15-25 minutos. Os resultados dos exames realizados nos dias pós-operatórios mostraram rins normais sem hidronefrose. No seguimento de um ano não houve sinais de recorrência ou sintomas clínicos.
CONCLUSÃO:
Nossas modificações permitiram um manejo mais rápido e fácil do reimplante ureteral distal, com excelentes resultados peri- e pós-operatórios. Tanto quanto sabemos, esta é a primeira descrição detalhada desta técnica através de abordagem minimamente invasiva. No entanto, estudos adicionais e um acompanhamento mais longo serão necessários para confirmar os resultados a longo prazo e os benefícios clínicos da técnica proposta.
PALAVRAS-CHAVE:
reimplante ureteral; laparoscopia; procedimento de Taguchi