OBJETIVO:
A sífilis congênita tem como agente etiológico o Treponema pallidum e resulta da contaminação do feto pela gestante infectada sem tratamento ou com tratamento inadequado.
MÉTODO:
Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, longitudinal, com a participação de 428 recém-nascidos que foram acompanhados durante 18 meses em um ambulatório de sífilis de uma Maternidade Filantrópica em Aracaju. Os achados foram estatisticamente expressos de maneira descritiva e o programa estatístico utilizado foi o SPSS.
RESULTADOS E CONCLUSÕES:
A prevalência de sífilis congênita para 1000 nascidos vivos foi de 10,02 casos. Não compareceram à primeira consulta 28,2% dos recém-nascidos. Durante o acompanhamento, aos 18 meses, o percentual de abandono foi de 75%. O intervalo médio de cura dos recém-nascidos foi de 4,25 meses. Foi encontrada uma alta prevalência de sífilis congênita com baixas adesões à primeira consulta e ao acompanhamento; 67,1% foram tratados com penicilina cristalina e apenas 3% necessitaram repetir o tratamento.
PALAVRAS-CHAVE:
Sífilis congênita; Pré-natal; Prevalência