Resumo
O presente artigo apresenta uma reflexão teórica sobre as interpretações da pobreza, sobretudo a pobreza urbana no período atual, com inspiração nas obras de Milton Santos. Fundamenta-se na teoria crítica da Geografia e outros diálogos possíveis para se contextualizar e se analisar a pobreza, entendida aqui como resultado da violência estrutural na formação territorial e das metrópoles brasileiras. Conclui-se que a pobreza é estrutural-urbana e pode estar direcionada para um debate qualitativo (e não somente no âmbito quantitativo) sobre a falta de dignidade humana, para buscar reconhecer a legitimidade da existência nos lugares.
Palavras-chave:
Violência; Pobreza Urbana; Metrópoles; Formação Socioespacial