RESUMO
Espaços livres restam, por inúmeras razões, "esquecidos" das dinâmicas funcionais das cidades. Nesse cenário, o objetivo central deste estudo consiste em analisar experiências de uso e apropriação desses locais, consideradas as referências teóricas pertinentes ao enfrentamento da problemática do seu paulatino "esquecimento". Para tanto, partiu-se da interpretação de exemplos empíricos - cinco capitais de estados brasileiros em diferentes regiões geográficas, inserções urbanísticas, condições econômicas e funções locais não originais. Os resultados alcançados conduzem à compreensão dos problemas preconizados em diferenciados posicionamentos na malha urbanizada e à percepção de alternativas de mitigação da vulnerabilidade social de grupos de risco, especialmente crianças e adolescentes expostos a substâncias psicoativas. A apropriação espacial compartilhada, com espacialidades, temporalidades e funcionalidades relacionadas ao senso de coletividade e ao discernimento da cidadania, oferece possibilidades para esses indivíduos não permanecerem "omitidos" e "omissos" naquele debate.
Palavras chaves:
Espaços urbanos; Riscos sociais; Experiências empíricas; Metrópoles brasileiras