Estudou-se, em laboratório, a influência do acasalamento na fecundidade e fertilidade de fêmeas de P. megistus, alimentadas a cada 14 dias. Foram formados dois grupos: I - fêmeas que copularam uma única vez; II - fêmeas que permaneceram sempre com os machos. Das fêmeas do grupo I, apenas 56,7% puseram ovos férteis, enquanto que 90% das fêmeas do grupo II tiveram ovos férteis. A duração da ovipostura fértil foi também maior nas fêmeas do grupo II. Destas últimas, algumas foram capazes de copular até sete vezes ao longo de sua vida, o que inviabiliza o uso de machos estéreis no controle desses insetos. Os autores discutem também a influência na fecundidade e fertilidade das fêmeas dos dois grupos e na longevidade dos insetos, de componentes no sangue dos pombos que serviram de repasto aos triatomíneos.
doença de Chagas; reprodução; triatomíneos; Panstrongylus megistus