Analisamos o sangue de 15.574 aves que representam 266 espécies entre 43 famílias, para revelar a presença de hematozoários. Somente 1.240 (8,0%) de 121 espécies entre 32 famílias estavam infectadas com parasitas sanguíneos. Esta prevalência era semelhante àquele relatada em estudos anteriores. Espécies de Haemoproteus foram os hematozomas mais comuns encontrados (38,9%), seguidos por microfilária (30,7%) - Trypanosoma (13,7%), Plasmodium (7,5%) e Leucocytozoon (0,8%). A prevalência do prasitismo foi significativamente diferente nas amostras das três áreas maiores. Foi demonstrado que isto se deve em parte às diferenças da avifauna, tanto no que se refere às famílias, como às espécies. A prevalência só variou significativamente num dos anos, durante os dez do estudo. As altas flutuações mensais de prevalência foram devidas a alterações nas proporções relativas das famílias aviárias que apresentaram níveis altos e baixos de infecção, entre os meses ou entre as áreas, ou devo à combinação dos dois fatores. A prevalência da microfilária e do Trypanosoma foi maior do que qualquer outra já registrada em trabalhos semelhantes no mundo.
hematozoários de aves; Brasil; prevalência; distribuição em relação às estações do ano