Para determinar a influência da alimentação, luminosidade e horário sobre a cópula de Panstrongylus megistus, foram utilizados quatro grupos de 120 casais, testados nas seguintes situações: um grupo sem privação alimentar (P.A.); um grupo com cinco, um com dez e um com vinte dias de P.A. Os testes foram feitos entre 9-12h e 19-22h, no claro (700-1400 lux) e no escuro (1,4-2,8 lux). Registrou-se o comportamento pela técnica de amostragem de tempo. Foram calculadas ainda a velocidade de cópula (VC) e a duração da cópula (DC) para cada situação. A freqüência máxima de cópula observada foi com cinco dias de privação alimentar, à noite, no escuro (n = 16). A mínima foi com casais recém-alimentados, à noite, no claro (n = 4). Os machos deslocaram-se mais em direção às fêmeas do que estas em direção àqueles. A VC foi menor nos casais com 20 dias de privação alimentar, à noite, no claro (X = 23,0 + ou - 16,0 minutos) e maior nos recém-alimentados, de dia, no claro (X = 2,9 ± 2,5 minutos). A DC foi menor nos recém-alimentados, de dia, no escuro (X = 23,5 ± 6,4 minutos) e maior naqueles recém-alimentados, à noite, no escuro (X = 38,3 ± 6,9 minutos).