Uma revisão dos dados de necrópsias realizadas em portadores da forma hépato-esplênica da esquistossomose, feita em dois períodos, antes e após a introdução das novas e efetivas drogas contra o S. mansoni, revelou que: a) as lesões encontradas foram qualitativamente as mesmas nos dois períodos; b) a percentagem dos casos hépato-esplênicos mostra decréscimo progressivo nos últimos cinco anos do estudo; c) os casos de esquistossomose hépato-esplênica estão se tornando raros em jovens. Tais elementos constituem uma mudança no padrão de apresentação da doença, possivelmente relacionada com a introdução da nova quimioterapia curativa.