Foram conduzidos estudos epidemiológicos de malária em três áreas rurais da Amazônia legal, no Estado de Rondônia: a cidade de Costa Marques, Forte Príncipe da Beira (Forte) e uma colônia de imigrantes perto da floresta. Esses estudos descrevem o papel da imigração na distibuição e prevalência da doença. Os registros hospitalares na cidade mostram que o número de casos de malãria aumentou cinco vezes desde 1983 a 1987 e o parasita predominte da malária mudou do Plasmodium vivax para o P. falciparum. O aumento da malária foi seguido pelo crescimento da imigração e colonização da floresta. Uma série de estudos epidemiológicos sugeriu que há ligação entre malária e imigração uma vez que a prevalência da malária foi de 1-2% para o Forte, uma comunidade estável, 8-9% em Costa Marques, uma comunidade em crescimento, e 14-26% na nova colônia de imigrantes na floresta.
malária; epidemiologia; Brasil