Resumo
Esta reflexão é resultante de pesquisa teórico-filosófica na qual objetivamos traçar um panorama argumentativo das práticas sociais que envolvem o governo da criança e da infância, considerando alguns pressupostos modernos potencialmente ativos na contemporaneidade. Nesta direção, buscamos ampliar as concepções de crianças e infâncias que emergem da visibilidade atribuída a elas no cenário da modernidade, no interior da polarização das ciências humanas e exatas. Procuramos também reafirmar a importância do protagonismo da criança no processo educativo como autora e atora das aprendizagens, da agência, da condição de corpo-sujeito capaz de sentir, pensar e agir, e não sendo tratada como corpo-objeto-refém da autoridade e do adultocentrismo que a despotencializa.
Palavras chave:
Criança; Educação infantil; Governo; Corpo humano