Resumo
Este estudo investiga iniciativas relacionadas à construção de playgrounds, de praças de jogos e de jardins de recreio durante as décadas de 1920 e 1930, em experiências educacionais empreendidas no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, por sujeitos ligados à Associação Cristã de Moços. A análise das fontes mobilizadas permite indicar que a consideração daqueles lugares como extensão da escola, o entendimento de que eles constituiriam momento privilegiado para dar expansão aos instintos infantis, a compreensão de que as atividades ali desenvolvidas poderiam incorporar códigos para a vida social dos alunos e a preocupação com a boa ocupação do tempo livre compuseram o arranjo argumentativo para a defesa da instalação de tais espaços educativos.
Palavras chave:
História; Instalações esportivas e recreacionais; Associação Cristã de Moços; Atividades de lazer