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Eventos externos relacionados ao processo de infecção de Cornitermes cumulans (Kollar) (Isoptera:Termitidae) pelos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae

Este estudo teve por objetivos observar o desenvolvimento externo de Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana em operários e soldados de Corniternes cumulans (Kollar) e comparar duas técnicas de fixação de insetos: secagem até ponto crítico e desidratação com dessecador. Utilizaram-se operários e soldados dos cupins inoculados com B. bassiana (447) e M. anisopliae (1037). Após a inoculação os insetos foram mantidos a 25 ± 0,5°C. Para as observações amostras das duas castas foram removidas 0, 6, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144 e 168h após a inoculação. A germinação dos conídios de M. anisopliae e B. bassiana ocorreu em várias regiões do corpo dos insetos principalmente entre 6h e 12h após a inoculação e a penetração ocorreu após 12h e 24h. Vários pontos de penetração originaram-se de um único tubo germinativo. A colonização do hospedeiro pelos dois fungos ocorreu entre 24h e 72h sendo que a maioria dos insetos (>80%) morreu entre 48h e 72h após a inoculação para B. bassiana, e 72h e 96h, para M. anisopliae. A conidiogênese iniciou-se entre 72h e 96h para B. bassiana e entre 96h e 120h para M. anisopliae. A conidiogênese para B. bassiana iniciou-se mais cedo provavelmente por ter este fungo/isolado maior velocidade de colonização do inseto. Este fator e a existência de vários pontos de penetração, para um mesmo tubo germinativo, podem explicar a maior virulência dos isolados. A secagem até ponto crítico foi a técnica de fixação que melhor preservou as estruturas do patógeno e dos insetos.

Controle biológico; controle microbiano; patógeno de insetos; cupim


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