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Plano de amostragem para Tripes (Thysanoptera: Thripidae) em pepino

Este trabalho determina a melhor técnica, unidade amostral e o número de amostras para compor um plano de amostragem para os tripes Frankliniella schultzei (Trybom) e Thrips palmi (Karny) em pepino. A eficácia de três técnicas de amostragem: batida de folhas em bandeja plástica branca, contagem direta de insetos na face inferior das folhas e coleta de folhas em sacola plástica foi comparada em nove cultivos comerciais de pepino, empregando três unidades amostrais (uma folha de ramo localizado nos terços apical, mediano e basal do dossel da planta). Baseado na variância relativa e precisão econômica dos melhores sistemas amostrais (melhores técnicas e unidades amostrais), calculou-se o número de amostras para a composição do plano de amostragem convencional. O sistema mais adequado para a amostragem de F. schultzei em pepino foi a contagem direta de insetos em folha do terço apical do espaldeiramento. Para tanto, deve-se amostrar uma folha por planta em 38 plantas/lavoura. Para a amostragem de T. palmi, o melhor sistema foi a batida de folha do terço apical do espaldeiramento em bandeja plástica. Na amostragem conjunta das duas espécies, o sistema mais adequado foi a contagem direta dos insetos em folha do terço apical do espaldeiramento. Nesse caso, amostra-se uma folha por planta, em 35 plantas/lavoura. Estes resultados facilitam a tomada de decisão no manejo de tripes em pepino, agregando os benefícios da decisão correta para adoção ou não de práticas de redução populacional.

Cucumis sativus; Frankliniella schultzei; Thrips palmi; tomada de decisão; distribuição binomial negativa


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