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Resíduos de pirimifós-metil em milho, milho pipoca, em alguns de seus produtos derivados e ação no controle de Sitophilus zeamais Mots. (Coleoptera: Curculionidae)

Foi avaliada a degradação/persistência dos resíduos do inseticida organofosforado pirimifós-metil em grãos e produtos derivados de milho (farelo, canjica e farinha de milho) e de milho pipoca (pipoca), bem como a ação residual do inseticida no controle do gorgulho do milho, Sitophilus zeamais Mots. Os grãos foram tratados com a concentração de 12 mg.kg-1 (ppm) de ingrediente ativo para controle do gorgulho. As amostras foram tomadas logo após o tratamento e também aos 15, 30, 60, 120 e 240 dias após o tratamento. A determinação quantitativa foi feita por cromatografia em fase gasosa, usando-se um detector fotométrico de chama. Para os estudos sobre a ação residual de pirimifós-metil, amostras de ambos os tipos de grãos foram tomadas aos 15 e 30 dias após o tratamento e subseqüentemente a intervalos mensais pelo período de um ano. Grãos tratados e não-tratados (testemunha) foram infestados com adultos do gorgulho. A mortalidade foi avaliada 15 dias após a exposição. Os resíduos de pirimifós-metil não foram persistentes em ambos os tipos de grãos nem nos seus produtos derivados. Os resíduos decresceram 5-8 vezes no farelo de milho e na pipoca. Na canjica e na farinha de milho eles foram estáveis, porém os níveis foram baixos. Resíduos maiores no farelo do que nos grãos estão relacionados com o maior teor de óleo no produto processado. O inseticida manteve-se eficiente contra a praga por todo período de observação (1 ano) para os dois tipos de grãos.

Resíduo de agrotóxicos; degradação; gorgulho-do-milho; grãos armazenados


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