Machos de Eufriesea violacea (Blanchard) foram amostrados em um pequeno gradiente altitudinal no Sudeste do Brasil e apresentaram picos seqüenciais de abundância do ponto mais baixo (700 m) para o ponto mais alto (1.100 m) do gradiente durante o período de amostragem. A influência da temperatura sobre a duração do período de ovo-a-adulto e nas épocas de florescimento de plantas fornecedoras de alimento (néctar) sugere que esse seja um dos fatores que determinam a distribuição da abundância dos machos ao longo do gradiente altitudinal. Os resultados ressaltam a importância de se obter amostras estratificadas em função da altitude quando populações de Euglossini são estudadas, especialmente em localidades com grande variação topográfica.
Distribuição altitudinal; Euglossini; Floresta Atlântica
