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Controle de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) vetores de leishmanioses

Os flebotomíneos são vetores de importância médica e veterinária, podendo transmitir leishmanioses, bartoneloses e algumas arboviroses. A adaptação de algumas espécies a locais que passaram por modificações humanas as aproxima dos domicílios, podendo facilitar a transmissão das doenças, e as estratégias adotadas para seu controle têm sido controvertidas. No tocante às leishmanioses, por exemplo, o que sustenta a utilização do controle vetorial e de reservatórios como estratégias de intervenção é a conjectura de que a incidência de infecção em humanos está diretamente relacionada ao número de cães infectantes e a fatores entomológicos. Dessa forma, o controle do vetor pode então oferecer solução menos onerosa e mais prática, o que conduziria a medidas preventivas eficazes em um maior número de focos de leishmaniose. Não obstante, na complexidade dos fatores envolvidos, o controle químico continua sendo indispensável e o uso de inseticidas biológicos e plantas inseticidas, por exemplo, representam áreas de estudo a serem incentivadas e desenvolvidas, pois apresentam resultados promissores. A análise em questão representa uma oportunidade de avaliação das medidas até então adotadas, principalmente em relação aos métodos e à eficácia dos componentes entomológicos dos programas de controle das leishmanioses.

Antropozoonose; Lutzomyia; Phlebotomus


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